Algumas Considerações

sábado, 3 de maio de 2008

Look at Yourself

Look at Yourself

Músicas:
Look at Yourself – 5:10
I Wanna Be Free – 4:01
July Morning – 10:32
Tears in My Eyes – 5:01
Shadows of Grief – 8:39
What Should Be Done – 4:15
Love Machine – 3:37

Resenha:

Look at Yourself é o 3° disco da banda inglesa Uriah Heep, que pode ser considerado um dos melhores e mais interessantes de toda sua discografia, contendo elementos diversos e uma efetiva e interessante combinação de Hard Rock, Rock Progressivo e Rock Psicodélico.
O disco inicia com Look at Yourself , a música de encerramento é um inusitado Hard Rock, ornamentado com belas harmonias vocais e órgãos, executado com batidas tribais no melhor estilo Jam. Trata-se na minha opnião, o segundo maior destaque do disco.
A segunda faixa, I Wanna Be Free, é uma musica mais lenta, com uma melodia que beira mais para o Pop, mas que nem de longe pode ser considerado fraco ou até mesmo convencional.
A seguinte, July Moring, é uma faixa que tem uma orientação mais para o Rock Progressivo e o Rock Psicodélico, cantada em versos suaves, acompanhadas por uma bela construção melódica feita pelo órgão.
David Byron's tem uma performance vocal operística incrivel nesta musica; suas multi-oitavas tiveram sem dúvida uma influência muito grande sobre metal, principalmente em vocalistas como Rob Halford. O grande destaque do disco sem dúvida.
A música que segue, Tears in My Eyes, é uma musica mais convencional, porém se destaca por ser impulsionada por uma harmonia vocal surpreendente e uma melodia de guitarra facinante.
A próxima é feita de uma forma eufórica e desordenada, Shadows of Grief, uma interessante canção com um andamento Hard porém uma áurea que vai da Psicodélia à música Experimental.
Em um momento muito peculiar desta música, a banda trabalha com uma interessante comunicação harmônica e integrada entre orgão e a guitarra, que apresenta-se em uma impecável performace.
What Should Be Done, a música que segue é uma balada, com vocais doces e novamente com belos trabalhos de guitarra, ótimo uso das texturas de teclado que acompanham toda a música.
O uso do pedal Wah-Wah, tornando o tom da guitarra oscilante entre sons graves e agudos, em todo o disco é muito evidente, nesta música este recurso é feito de forma mais limpa e da para perceber melhor o efeito, definindo com clareza o resultado melódico. O que não podemos dizer da maioria das músicas da banda nesse disco, que soam totalmente eufóricas, poluidas porem, muito interessantes.
O disco encerra com Love Machine, uma música bem ao estilo Deep Purple com David Byron lembrando muito Ian Gillan, alem disso, ótimas performaces instrumentais.

Baixe a música July Morning pelo link abaixo:

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa

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