Algumas Considerações

domingo, 4 de maio de 2008

1919 - Eternal

1919 - Eternal

Músicas:
01.Bleed for Me - 5:31
02.Lords of Destruction - 5:11
03.Demise of Sanity - 3:23
04.Life, Birth, Blood, Doom - 4:21
05.Bridge to Cross - 5:49
06.Battering Ram - 2:22
07.Speedball - 0:58
08.Graveyard Disciples - 3:20
09.Genocide Junkies - 5:53
10.Lost Heaven - 4:24
11.Refuse to Bow Down - 4:53
12.Mass Murder Machine - 5:47
13.Berserkers - 5:06
14.America the Beatiful - 3:17


Resenha:

Esta resenha foi escrita por Eddie Rodrigues
Recentemente, enquanto trabalhava em uma loja de instrumentos, áudio e vídeo e CD's, adquiri novos álbuns para minha coleção de álbuns originais... que aliás nem é tão grande. Nem um décimo do que eu tenho no computador, mas enfim...
Enquanto pensava no que comprar, decidi: "1919 Eternal, do Black Label Society". Tudo bem que eu ache que Zakk Wylde tem se tornado repetitivo, que a grande maioria de seus riffs não marquem e que sua voz é meio chata, mas tudo bem. Esse álbum vale á pena.
Daí você pergunta: "Vai falar sobre essa porra aí ou não?" Vamos lá.
O álbum abre com a melhor música, talvez uma das melhores da carreira do Black Label Society: Bleed For Me. Um solo não muito inspirado, mas um riff muito bom que conduz a música e faz você "banguear" de verdade. E é daquelas que dá vontade de cantar junto. Ponto para o guitarrista do Madman que parece o Thor de barba.
Em seguida, vem Lords of Destruction. Não que a música seja ruim, mas além do refrão ser cansativo de doer as bolas, ela tem aquele começo arrastado e com gemidinhos que Zakk Wylde adora fazer, além de efeitos na voz. Aliás, efeito na voz é o que ele mais tem usado ultimamente, vide o horroroso Shot to Hell. Mas isso é papo pra outra resenha. Basta saber que são mais de 5 minutos de uma música cansativa.
A terceira faixa, Demise of Sanity, é outra que me fez pensar "Valeu á pena comprar esse álbum". Uma levada meio Hard Rock, mas com uma guitarra obviamente mais pesada. E uma perfórmance vocal de Zakk que faz você pensar: "Por que ele não canta sempre assim". Melhor, só no Book of Shadows, onde ele cantou como nunca.
Life, Birth, Blood, Doom... um título longo para 4 minutos de chatisse. Quando eu penso que o álbum vai engrenar ele cai. Mas o refrão se salva. Se salva como a balada á seguir, Bridge to Cross. Não chega nem perto das baladas que Zakk compôs na época do já citado Book of Shadows, mas é uma música legal.
Mais á frente vem a rápida e pesada Battering Ram, outra que faz o álbum valer a pena. Uma das melhores do álbum, seguida de um solo de violão, a faixa Speedball. Se você que ouvia esse álbum não notou nada de especial na técnica de Zakk Wylde, vai notar exatamente nesse instrumental curto. Se mesmo assim não notar, se mate.
Graveyard Disciples é outra música com aquela levada tipicamente arrastada que Zakk Wylde adora, influência direta de bandas que ele até hoje elogia, como Alice In Chains. Mas não é uma música ruim, muito pelo contrário. O álbum se mantém interessante. Destaque para o solo.
Genocide Junkies é uma música com uma levada totalmente Black Sabbath, outra influência direta de Zakk. Tudo bem que o comecinho dela é um porre (o que esse cara tem na cabeça que adora começar músicas com microfonias, gemidos, efeitos e essas porras, hein?). Uma das melhores do álbum inteiro. Recomendadíssima.
My Lost Heaven poderia figurar facilmente no álbum Hangover Music Volume VI. Não acrescenta nada ao álbum. A faixa seguinte, Refuse to Bow Down possui riffs bem pesados, mas novamente aquela levada arrastada que caracteriza boa parte das composições de Zakk. Não é ruim, mas...
Novamente parece que Zakk bebeu da fonte de Tony Iommi e cia. Mass Murder Machine é totalmente Black Sabbath anos 70. Tudo bem que essa música nunca figuraria em um Sabbath Bloody Sabbath se tocada pela pioneira do metal, mas o estilo de composição é o mesmo. A música só peca por ser um tanto longa.
Á seguir, Berserkers aparece com uma introdução interessante de baixo e riffs arrastados, mas muito mais agradáveis que muitos riffs do álbum. O vocal estraga um pouco, mas a música vale á pena. Pra encerrar o álbum, a intrumental America the Beautiful vem para dar uma relaxada. Ao ouvir esse som, penso: "Valeu á pena comprar esse álbum". Só essa bela instrumental valeria o álbum todo.
Se não fossem as oscilações, este álbum poderia ganhar uma nota mais alta, mas Zakk Wylde ainda me soa repetitivo demais. Resumindo: Se achar á um bom preço, compre. Vale o investimento.

Nota 8,0.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu achava que B.L.S. não tinha fã fresco, você com certeza é um dos fãs mais enviadados que já vi, prazer!