Algumas Considerações

quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Traumerei de Schumann e a história





A razão de muitas pessoas na platéia estarem chorando é porque Traumerei, de Schumann (interpretada no video pelo renomadíssimo pianista russo Vladimir Samoylovych Horowitz) remete memorias de um passado glorioso e aliviador.


Alinhar ao centro
Soldado soviético fincando a bandeira bolchevique no Reichtag
após a URSS vencer a 2° guerra mundial

Essa musica foi tocada em toda a União Soviética em 1945, momento em que Alemanha finalmente se rende, pondo oficialmente um fim na Segunda Guerra Mundial.

Belíssima interpretação, espero que gostem.

Notas do Blog


Este blog não disponibilará mais discos para downloads, a não ser se o disco estiver fora do catálogo, for alguma raridade, for de domíno público e não ferir interesses de artistas independentes que dependem da remuneração do seu trabalho vendendo discos (esta última estou de pleno acordo).

Motivo ?
Simples, muitos blogs estão sendo deletados por conta disso.
Infelizmente o excelente blog do Merlinus e Samantha: Poções do Progressivo foi apagado sem qualquer explicação pelo blogspot, apoiado em cima de algumas denúncias anonimas, e o que é pior, sem chance de defesa alguma.

Fica aqui minha indignação com essa atitude injusta, arbitrária e extrema do blogspot.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Clube da Luta

Clube da Luta

Resenha
O filme não é "GENIAL" como dizem, está longe disso, e muito menos é um filme de profunda reflexão.
Apesar de propor uma boa discussão em relação ao consumismo e a importância que damos a ele na sociedade moderna e de ter alguns diálogos excelentes, alguns diria geniais, como o discursso de Brad Pitt dizendo "Você não é o que você consome, você não é seu emprego"... o filme apartir da metade do filme se perde um pouco na minha opnião, e acaba se tornando um filme de ação convencional.
O final pra mim foi totalmente previsível, apartir da metade do filme ja sacava que Tyler era o alter-ego do protagonista, e o filme da muitas pistas disso, e da muitas pistas que o protagonista tinha visivelmente problemas de esquizofrenia, causados pelo stress da vida moderna.
Inclusive vou precisar assistir denovo para ver se há em algum momento um momento incoerência no roteiro, e se tudo o que indica durante o decorrer da historia, é coeso.
Não sei vocês, mas eu acho que esses finais do tipo "Pegadinha do Malandro" se tornaram TÃO comuns em filmes americanos, que eu nem me impressiono mais, e até prevejo-os.
Acho que um dos poucos que consigo me lembrar que me surpreendeu mesmo foi "O Ilusionista", que realmente tem uma trama engenhosa, totalmente pensada e projetada para se adequar bem ao final.
No restante, Clube da Luta tem um conceito estilístico bem atraente.
É um filme bastante rítmico, diferente do convencional, com excelentes atuações, e um ótimo trabalho de linguagem cinematográfica, contando com uma excelente linguagem narrativa em 1° pessoa, com cenas ilustrativas e muito bem feitas.
No geral ?
Nota entre 7.5 e 8.0 (essa nota vai variar até a minha segunda "assistida")

domingo, 12 de outubro de 2008

Vivaldi - As Quatro Estações

As Quatro Estações - Vivaldi

Resenha:
Publicada pela primeira vez em 1725, as Quatro Estações de Vivaldi é uma passagem que faz parte de um conjunto único de uma coleção de 12 concertos, conhecida como Opus 8.
É a obra mais conhecida e divulgada do compositor
Vivaldi tenta expressar musicalmente as estações da natureza, Primavera, Verão, Outono e Inverno.
Cada estação tem um andamento diferenciado, na Primavera a melodia é mais alegre e vivaz, no Verão (minha predileta) a intensidade e o peso da orquestra se tornam mais evidentes, o Outono é marcada por melodias mais dançantes, e no Inverno, o andamento é mais lento e arrastado.
Os violinos durante toda execução do concerto são os que detem a melodia, tendo uma orquestração de base apenas.

Download:
Primavera - Primeiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153409442/01_Spring_-_Concerto_in_E_major.wma.html
Primavera - Segundo Movimento
http://rapidshare.com/files/153411034/02_Spring_-_concerto_in_E_major.wma.html
Primavera - Terceiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153415355/03_Spring_-_concerto_in_E_major.wma.html
Verão - Primeiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153417274/04_Summer_-_Concerto_in_G_minor.wma.html
Verão - Segundo Movimento
http://rapidshare.com/files/153418665/05_Summer_-_concerto_in_G_minor.wma.html
Verão - Terceiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153421650/06_Summer-_Concerto_in_G_minor.wma.html
Outono - Primeiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153424078/07_Autumn_-_concerto_in_F_major.wma.html
Outono - Segundo Movimento
http://rapidshare.com/files/153426086/08_Autumn_-_concerto_in_F_major.wma.html
Outono - Terceiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153427576/09_Autumn-_Concerto_in_F_Major.wma.html
Inverno - Primeiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153429127/10_Winter_-_concerto_in_F_minor.wma.html
Inverno - Segundo Movimento
http://rapidshare.com/files/153432206/11_Winter_-_Largo.wma.html
Inverno - Terceiro Movimento
http://rapidshare.com/files/153433552/12_Winter-_Allegro.wma.html

domingo, 28 de setembro de 2008

Acoustic Verses - Green Carnation

Acoustic Verses

Músicas:

01-"Sweet Leaf" (Tchort) – 4:38
02-"The Burden is Mine... Alone" (Stein Roger Sordal) – 3:15
03-"Maybe?" (Kjetil Nordhus) – 5:02
04-"Alone" (Edgar Allan Poe, Tchort) – 3:43
05-"9-29-045" (Stein Roger Sordal) – 15:29
"My Greater Cause, Part I"
"Homecoming, Part II"
"House of Cards, Part III"
06-"Childs Play Part 3" (Bernt Andrè Moen) – 3:32
07-"High Tide Waves" (Michael S. Krumins, Tommy Jackson) – 7:49

Resenha:

Bem, embora o título do disco seja Acoustic Verses, e que os violões acústicos sejam predominantes durante todo o disco, ele não é digamos, totalmente acústico.
Encontramos, durante sua execussão, linhas de baixo e teclado, além de vários elementos eletrônicos de produção.
A ideia não seria bem apresentar um disco totalmente acústico, e sim deixar os elementos acústicos em um maior destaque em relação aos elementos eletrônicos, e é isso que define o Acoustic Verses.
Este é talvez um dos discos "acústicos" mais interessantes que ja ouvi, além de deixar elementos eletrônicos em segundo plano, o que difere este disco da média dos demais discos desse tipo é que ele é composto 100% por música inéditas, nada de releitura de clássicos da banda nem nada, definitivamente ele não se configura no mesmo patamar dos manjados acústicos caça-níqueis.

Considerando isso, passei a ouvir o disco com um interesse totalmente especial, ja que as músicas foram pensadas e projetadas no formato acústico mesmo, os elementos eletrônicos dos quais eu me referi são só agregações, não são decisivos no andamento melódico em nenhum momento.
No geral, as canções do disco são bem melancólicas e lentas, chega a ser irônico o fato de que o guitarrista Tchort, que já passou por bandas de Metal Extremo se libere de forma tão sensível em um disco tão melodioso quanto esse.

A abertura do disco fica por conta de Sweet Leaf, que trabalha simultaneamente com violões e texturas de teclado, influências claras do Pink Floyd.
Burden is Mine... Alone, cantada pelo baixista Stein Roger, apresenta uma das bases mais bonitas do disco, e também se torna a música mais homogênea do disco, com pouquissimas variações no andamento.
Maybe?, é daquelas músicas que eu sempre volto, simplismente fantástica, um dos pontos mais fortes do disco.
Apesar de seguir com um andamento acústico convencional, há uma mudança ritmica lá no meio da música simplismente fantástico, marcada por uma atmosfera totalmente sombria, muito bem explorada e muito bem desenvolvida, acompanhadas por uma singela base de piano.
Alone é sem dúvida um dos momentos mais belos do disco, sua letra é na verdade um poema de Edgar Alan Poe, e seu andamento é totalmente calcado num Folk, numa base belíssima de violões acompanhadas por duetos de violinos e violas.
09-29-045, na minha opnião, é uma forte candidata ao titulo de melhor música do disco ao lado de Maybe?.
São 15 minutos mesclando a calmaria dos sons acústicos com influências eletrônicas do Rock Progressivo, dividida em 3 momentos distintos, My Great Cause, Homecoming e House of Cards.
Seu tema parece entrar num contexto de Segunda Guerra Mundial, o título da música traduzindo significa, 29/09/1945, exatamente 1 mês depois dos EUA lançarem uma bomba atômica na cidade japonesa de Nagazaki.
Child Play's Part 3, é uma belíssima música instrumental, marcada por uma levada envolvente de pianos de Kenneth Silden.
O fechamento do disco se dá com High Tide Waves, uma música com influências claras de David Bowie pelo trabalho das vozes, e repleta de sutilezas interessantes.
Em algumas versões do disco, está presente a música Six Ribbons do músico Jon English.

Bem, deu pra ver que se trata de um ótimo disco, muito bom mesmo, porém, o único problema é que naturalmente ao escutar um disco totalmente homogêneo, e usando sempre os mesmos elementos, num andamento bem similar, durante uns 50 minutos, pode deixar qualquer ouvinte um pouco entediado, e este é um dos poucos, e talvez o único defeito do disco, além de apresentar variações de andamento muito sutis, algumas vezes quase imperceptiveis.


Mesmo assim, fica ai minha recomendação. Vale a pena ouvir.

E o Vento Levou


E o Vento Levou

Primeiro, não vou me preocupar em escrever dados técnicos do filme, nem fazer uma lista dos atores que atuaram no filme, muito menos de ficar citando curiosidades dos bastidores e nem mesmo quantos e em quais categorias este filme levou Óscars.
Levaria muito tempo, e eu sei que vocês nunca leêm, e eu também estou com uma puta preguiça de escrever, então, sem querer ser chato, se você quizer saber mais detalhes sobre o filme "Google It".
O que eu vou fazer aqui é dar um comentário geral do que se trata o filme, e tentar sem bem suscinto em descrever o enredo.
Bem... filme norte-americano lançado em 1939, do gênero romance dramático, seu diretor é Victor Fleming, e seu enredo é baseado num livro homônimo de Margaret Mitchel. Pronto, ja falei demais.

Agora vamos ao enredo.
O enredo gira em torno de Scarlet O'Harra (interpretada pela belíssima atriz Vivien Leigh), filha de um rico fazendeiro do sul dos EUA, que se vê diante de uma violenta crise financeira com o advento da Guerra de Secessão, que põe o Norte industrializado e o Sul latifundiário em posições adversas.
Scarlet O'Harra se mostra uma mulher bastante forte e destemida, e procura a qualquer custo, viver uma vida melhor, e diante dessa desesperadora situação, se sujeita a casar com Rhett, um homem rico, antes odiado por ela.
Devo admitir que Scarlet O'Harra é de fato uma personagem fantástica, talvez uma das melhores personagens femininas de todos os tempos, totalmente esférica, dotada de grande densidade psicológica, fazendo com que a trama tome caminhos totalmente inesperados.

Scarlett O'Hara, uma das personagens femininas
mais impactantes do cinema

Prós
Bem, não há como negar que é um ótimo filme.
O enredo é complexo e bem construído, os atores são ótimos, os cortes de camera são sublimes, assim como a direção de fotografia, uma das melhores que ja vi na vida.

Contras
Não seria bem um "contra", mas o problema é que eu NÃO gosto de filmes românticos, não adianta, sou tr00, não consigo me envolver com o enredo de melodramas.
Apartir da metade do filme eu ja estava bem cansado, devo dizer que o tema da trilha sonora do filme que se repetia muito contribuiu para isso, em certos momentos continuar assistindo o filme foi pra mim um ato de heroísmo, mereço uma conderação por isso.
Eu detesto filmes românticos mesmo, aguentar 2 horas desse filme foi coisa de Chuck Norris mesmo.
Acredite em mim, se você é assim como eu, nem assista, a não ser por pura curiosidade, mas... bem... enfim... está dado o aviso.

Avaliação final.
Sendo bem imparcial, deixando o meu gosto de lado, e analizando o filme desconsiderando o meu ódio por filmes Romanticos, nota 10.

sábado, 26 de julho de 2008

Songs of Middle Earth - Inspired By the Lord of the Rings

Songs of Middle Earth - Inspired By the Lord of the Rings

Músicas:

1. The Shire (9:39)
2. The Old Forest (6:30)
3. Rivendell (2:40)
4. The Great River (5:11)
5. Lothlorien (4:57)
6. The Misty Mountains (6:25)
7. Helms Deep (5:34)
8. Rohan (5:03)
9. Minas Truth (11:13)
10. The Grey Havens (4:06)

Total Time: 61:18


Resenha:
Bem, antes de começar a ler esta resenha, quero deixar clara algumas coisas sobre este disco.
Primeiro, que este disco não faz parte da discografia oficial de Rick Wakeman, este é apenas uma coletânea com músicas de discos como Seven Wonders of the World e Heritage Suite.
Segundo, que apesar de parecer ter várias músicas novas, não se engane, a única coisa que foi feita neste disco é pegar músicas já existentes e renomeá-las.
Bem, independente dessa duvidosa edição, este disco foi uma das minhas melhores e mais agradáveis audições ultimamente, uma surpresa pra mim, pois nunca pensei que iria me envolver tanto com um disco tão picareta como este.
Em seu decorrer encontramos belíssimas peças instrumentais, mostrando uma musicalidade fantástica, com muito virtuosismo e pureza técnica, envolvendo muito do New Age pela climatização e sutileza das mesmas.
Todas as músicas encorporam poucos elementos, assim conseguimos perceber cada um deles com mais clareza.
The Shire é que dá abertura ao disco, minha preferida, com um tema principal muito bonito e muito bem desenvolvido, Rick Wakeman mostra um sensibilidade musical muito apurada e consegue desenvolver uma excelente e variada melodia instrumental.
Depois disto temos, The Old Forest, com uma base de tons mais graves ao fundo, a música se desenvolve sem um tema bem definido como foi feito em The Shire.
O teclado de Rick Wakeman sempre construindo uma melodia bastante agradável e dinâmica.
Para quebrar um pouco esse clima New Age, totalmente presente no disco, ele conta com algumas belíssimas passagens de piano em seu decorrer, a musica que segue a anterior é a primeira delas, Rivendell.
Depois dela temos The Misty Mountains, uma música densa onde se ganham contornos bem sombrios, com a utilização de tons bem graves na base principal.
Ouvimos também ela se encorpando em tons mais belos, devido a performace de Wakeman, construindo sua melodia no tom de teclado que é bem caracteristico do disco, sempre muito dinânico, comunicando-se perfeitamente com a base instrumental de outros tons dos outros sintetizadores presente na música.
Helms Deep, é pra mim uma das melhores surpresas do disco, possuindo uma das mais interessantes performaces técnicas de Wakeman em todo o disco.
Depois da interessantíssima música anterior, temos novamente uma belissima passagem de piano, Rohan.
Terminada, o disco segue com Minas Truth - o certo seria Minas Tirith, mas a picaretagem do disco é tanta que nem pra renomear certo as músicas eles serviram.
Independente da gafe cometida no nome da música, é uma musica boa, com sons de flauta feito pelo sintetizador - sim, alguns sintetizadores são capazes de reproduzir sons de flauta, ou qualquer instrumento, devido a possibilidade de microfonação deles.
Algo que me chamou a atenção nesta música (além do nome errado) é que em um certo momento da música há uma especie de Blues, enfim, acho que estou ficando louco, vou terminar logo esta resenha antes que eu surte.
E para terminar, nada melhor que mais uma passagem de piano, The Grey Havens bem sutil e bonita.
O disco é muito bom, o seu defeito é ser um disco picareta, e infelizmente algumas músicas parecem ter uma proposta musical muito semelhante, o que deixa o disco com aquele ar de "redundância"...


Mas mesmo assim eu recomendo...

sábado, 19 de julho de 2008

Yojimbo - O Guarda Costas e Sanjuro


Yojimbo - O Guarda Costas e Sanjuro

O japão esta numa época decadente para os samurais, os clans, representados pelos senhores feudais estavam se extinguindo, e o rumo das decisões políticas estava caminhando para um poder centralizado.
Com o desparecimento dos clans, alguns samurais ficam sem mestre, sem a quem servir, e vivem sem rumo, apenas com suas espadas e seu código de honra.
É neste meio que encontramos um habilidoso samurai chamado Sanjûrô Tsubaki, um guerreiro solitário, com forte senso de justiça-social, e ao mesmo tempo desleixado e individualista.
Ele é o personagem principal de 2 filmes fantásticos do mestre Akira Kurosawa, Yojimbo - O Guarda Costas de 1961 e o fantástico Sanjuro de 1962.


Yojimbo - O Guarda Costas

Resenha:
Sanjuro, o samurai solitário, (brilhantemente interpretado por Toshirô Mifune) chega a uma cidade praticamente deserta à procura de um trabalho, só que esta se encontrava dividida entre dois mercadores rivais.
Seu senso heróico falou mais alto e em busca de livrar da cidade o terror que assola pela disputa política entre estas 2 gangues, o nosso heroi mostra suas habilidades com a espada, impressionando a todos, e oferece seus serviços para ambos lideres do grupo, semeando uma discórdia maior entre eles, e colocando-os em um confronto definitivo.
Para quem gosta de uma boa historia, devo dizer que Yojimbo é um dos mais marcantes herois que eu ja vi, ele foi muito popular por bastante tempo no japão, e influênciou cineastas de todo mundo, como por exemplo Quentin Tarantino em Kill Bill.


Sanjuro

Resenha:
A continuação de Yojimbo, na minha opnião ainda melhor que a primeira.
Depois de salvar a cidade de crueis mercadores, Sanjuro unê-se a um grupo de jovens idealistas que se determinaram a acabar com a corrupção que assolava sua cidade.
Vemos uma faceta estratégica de Sanjuro muito bem elaborada e percebemos ai, com mais evidência, que além de ser um exímio espadachin , ele tambem é bem inteligente.
É interessante tambem a visão do grupo de samurais idealistas sobre Sanjuro. Para a maioria deles ele não se encaixa nenhum pouco no conceito de guerreiro ideal, e está muito aquém de ser considerado um exemplo perfeito de samurai, pois o mesmo adota, no filme inteiro, uma postura desleixada e é sempre muito dorminhoco.
Esse certo ar de arrogância me atraiu bastante neste personagem, Toshiro Mifune mais uma vez acerta no talo.
Além disto, devo dizer que as cenas estão fantásticas, muito bem sincronizadas, bem "fotográficas", algo muito bem feito, com destaque para a última cena de duelo do filme, algo simplismente FANTÁSTICO. Não me atrevo a dar notas.

sábado, 12 de julho de 2008

Os Sete Samurais

Os Sete Samurais

Dados :
Nome Original: Shichinin no Samurai
Direção: Akira Kurosawa
Idioma: Japonês

Ano: 1954

Pais: Japão

Duração: 206 minutos

Cor: Preto e Branco

Resenha:

Lançado em 1954, "Os Sete Samurais" é o filme mais aclamado pelo diretor Akira Kurosawa, ganhador do prêmio Leão de Prata no Festival de Veneza e que foi influenciador de muitos outros conhecidos diretores, como por exemplo Quentin Tarantino.
A influência deste filme na cultura Pop não se limita apenas ao cinema, vemos tambem muita influência deste clássico nas historias em quadrinhos japoneses (o mangá) e em animes como Samurai 7, de Toshifumi Takizawa.
O filme não tem menos que 3 horas de duração, e confesso que quando assisti, foram as 3 horas mais curtas que ja vi.
O interessante é que ele é dividido em 2 atos, e no intervalo de um ato para o outro há uma pausa dentro do proprio filme de 10 minutos, onde é mostrada uma inscrição enquanto corre uma trilha sonora ao fundo, algo no mínimo curioso, nunca tinha visto isto em um cinema.
A historia do filme se passa no Japão, século XVI, em um humilde vilarejo de lavradores que é constantemente atacado por saqueadores.
Cansados de serem atacados, eles resolvem contratar samurais para defendê-los.
Ha época era propícia em achar tal serviço, os senhores feudais não mantinham mais samurais, e muitos deles foram rebaixados a condição de Ronins, samurais eram vistos como guarda costas, os lavradores procuravam extamente esses Ronins, samurais que não tinham a quem servir, que viviam na marginalidade, na pobreza (em certos casos não tinham o que comer), e não tinham um prestígio social maior que um simples camponês.
O primeiro samurai a aceitar tal serviço é Shimada (Takashi Shimura), um verdadeiro líder, totalmente desprendido e generoso, alem de ser um guerreiro experiente e estrategista astuto.
Ele recruta outros samurais para ajudar nesta empreitada, cada recrutado tinha sua característica única, falerei de alguns mais marcantes:
Temos Kyuzo (Seiji Miyaguchi) um samurai de primeira linhagem, totalmente litúrgico, austero, intropesctivo que trata o bushido (caminho do samurai) com um verdadeiro sacerdócio. Temos tambem o jovem Katsushiro (Isao Kimura), um rapaz totalmente inexperiente e fascinado que tem veneração pelos samurais e ansceia tornar-se alguem como eles. Mas o destaque mesmo vai para Kikuchiyo (interpretado pelo brilhante Toshiro Mifune), um bufão que é sempre ridicularizado no filme, e que tenta se unir ao grupo a qualquer custo.
Kikuchiyo é um personagem inesquecível, uma figura cômica, o papel perfeito do anti-heroi, totalmente fanfarrão; porém ele se demonstra, ao decorrer do filme, um verdadeiro guerreiro, bastante destemido e enérgico
Concluindo, "Os Sete Samurais" é um filme incrível, diversão garantida.

Nota 10.

Along Came A Spider


Along Came A Spider

Músicas:

01. Prologue/I Know Where You Live - 4:22
02. Vengance is Mine - 4:26
03. Wake the Dead - 3:54
04. Catch Me if You Can - 3:16
05. (In Touch With) Your Feminine Side - 3:16
06. Wrapped in Silk - 4:17
07. Killed By Love - 3:35
08. I'm Hungry - 3:58
09. The One That Got Away - 3:22
10. Salvation - 4:36
11. I'm the Spider/Epilogue - 5:21

Resenha:
Alice Cooper, o que posso dizer desse cara ? Uma das figuras mais antigas do Rock'n Roll ainda na ativa. Desde a metade da década de 60 com o Spiders, o Napzz e finalmente em sua carreira solo em 1969, no lançamento do esquizofrênico disco Pretties of You até hoje, ele é pra mim, é uma das mais importantes e mais esquecidas figuras do Rock.
Along Came A Spider, lançado agora em julho de 2008, co-produzido por Greg Hamtpon e Danny Saber em Los Angeles, apesar de não ser lá uma "obra-prima", prova que esse senhor tem muito gás ainda, e está em melhor forma que muitas bandas por ai que começaram agora.
O disco é conceitual, e conta a historia de um assassino em série, auto-denominado Spider, e cada uma das músicas do disco seria uma carta dele a polícia.
Já na primeira música, Prologue/I Know Where You Live, ouvimos uma narração de uma reporter relatando ter encontrado um diário, em que o assassino em questão descrevia com detalhes seus assassinatos, e apartir daí, vemos Alice, com aquele seu bom e velho instinto assassino de sempre, construir uma interessante historia, desenvolvendo sempre suas historias sobre o ponto de vista do vilão.
Com um som típicamente mais moderno, Alice Cooper, sem deixar a sua velha capacidade de construir boas melodias como Catch Me if You Can, The One That Got Away e Wake the Dead, a TIA consegue mais uma vez listar mais um bom disco em sua quase interminável lista de bons discos.
Este novo play da TIA ainda conta com a participação de Ozzy Osbourne, mas não cantando desta vez (como foi feito em Hey Stoopid), mas sim tocando Harmônica, coisa que ele ja fazia muito bem desde os tempos áureos do Black Sabbath na música The Wizard.
E por falar em Ozzy Osbourne, muita coisa deste disco remete a sonoridade da carreira de Ozzy, quanto ao tipo de sonoridade, a sonoplastia dos timbres de guitarra, os efeitos de estúdio, o andamento melódico. Percebi isso em várias músicas ao decorrer do disco, Vengance is Mine, Wake the Dead (música em que Ozzy toca harmônica, e a melhor música do disco na minha opnião) e The One That Got Away, esta última muito similar a música I Don't Wanna Stop do disco Black Rain.
Outra grande participação no disco é a do guitarrista Slash, ex-Guns and Roses, atual Velvet Revolver, na já citada, Vengance is Mine, onde ele usa e abusa dos pedais Wah-Wah.
Algumas músicas, quando não remetem aos trabalhos de Ozzy, remetem aos trabalhos já feitos pelo proprio Alice. A balada Salvation por exemplo, é bem similar a música My God, do disco Lace and Whiskey, tanto no que se refere a temática, quanto na propria música, pelo uso de pianos e as orquestrações. Além dessa, temos outra balada no disco, Killed By Love, bem mais simples, remetendo mais ao disco The Last Temptation.
I'm Hungry, tem uma entrada de guitarra que lembra bastante a música It's My Body do disco Love it to Death.
Outras músicas que não posso deixar de citar é (In Touch With) Your Femine Side, com sua intro de guitarra lembrando muito a famosa Peter Gunn Theme, num estilo bem Z.Z. Top, e Wrapped in Sik, que a exemplo de I'm Hungry, tambem remete aos tempos do Love it to Death.
O encerramento do disco fica por conta de I'm the Spider/Epilogue, música de andamento arrastado, com um refrão grudento e que remete bastante na música The Devil's Food do clássico Welcome to My Nightmare.
Enfim, trata-se de um bom disco de Hard'n Heavy, não é uma obra prima, e nem considero melhor que os discos anteriores, mas é um bom disco, só esperava um pouco mais, quem sabe na proxima Alice ?

Nota 7


Baixe a música Wake Up the Dead pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/129155584/03-wake_the_dead-qtxmp3.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.


Veja o Teaser deste disco:


sábado, 5 de julho de 2008

Piece of Mind

Piece of Mind

Músicas:
01.Where Eagles Dare - 6:10
02.Revelations - 6:48
03.Flight of Icarus - 3:50
04.Die With Your Boots on - 05:25
05.The Trooper - 4:11
06.Still Life - 4:41
07.Quest for Fire - 3:46
08.Sun and Steel - 3:26
09.To Tame a Land - 7:25

Resenha:

Disco da banda inglesa Iron Maiden, lançado em 1983, se configura entre um dos pontos mais altos da NWOBHM (New Wave of Britsh Heavy Metal) e um dos meus discos de cabeceira favoritos também, daqueles que eu levaria para uma praia deserta.
Este álbum marca a entrada de ninguém menos que o figuraça e baterista Nicko McBrain, substituindo Clive Burr, que ja mostra em Where Eagles Dare sua competência e capacidade técnica.
Este album marca tambem um crescimento técnico da banda em relação aos discos anteriores, e em algumas de suas características mais marcantes, na minha opnião sintetiza de forma bem explícita o tipo de composição e sonoridade que o Iron Maiden estava buscando e construindo naquele momento, a música To Tame a Land por exemplo é pra mim um divisor de águas na forma de composição de Steve Harris e até hoje a ele se foca em construir melodias neste estilo.
Não há como negar a importância deste disco para o desenvolvimento do Heavy Metal em geral, e mesmo sendo um disco agressivo, as formas mais melódicas de composição se encontram ali também, como por exemplo Flight of Icarus, música que pra mim pode ser consideradas uma das primeiras composições de Heavy Metal Melódico da historia, ou pelomenos muitos dos traços caracteristicos do estilo presentes na mesma, podendo ser classificada como um pré-Melódico (assim como muitas músicas do Accept e do proprio Black Sabbath tambem são).
Além da própria sonoridade típica que estava se desenvolvendo muito neste disco, as proprias letras estava tomando uma característica própria do Maiden, ou seja, se você quizer conhecer o Iron Maiden, este disco é o que tem mais a cara da banda sem dúvida, já na música de abertura, Where Eagles Dare, encontramos uma letra baseada num fato histórico, coisa que se tornaria mais pra frente a marca registrada da banda.
A letra desta, fala sobre uma missão de comonados aliados na segunda guerra, que tinham como objetivo destruir uma fortaleza nazista localizada no alto de uma montanha. Tais fortalezas eram conhecidas como "Eagles Nests", ou ninhos de águias em bom português, em virtude de um dos símbolos nazista ser a águia. Por isso o nome da música é Where Eagles Dare, "Onde as Águias ousam ir".
Musicalmente a faixa de abertura é fantástica (uma das melhores faixas de abertura da banda ao lado de Moonchild e Sign of the Cross), a entrada de bateria é excelente, e a forma que ela segue a melodia, de forma intensa e muito bem articulada, é singular, alias, tudo nesta música foi muito bem executado, indo das linhas vocais de Bruce, aos riffs de guitarra e as linhas de baixo que foram muito bem construidos, um verdadeiro clássico.
A faixa seguinte, Revelations, é uma das minhas favoritas em toda a carreira da banda.
A música inicia com uma abertura bem pesada e é seguida por interessantes riffs pausados que acompanham uma construção melódica fantástica, onde é cantada uma oração inglesa de G.K. Chersterton.
Depois desta abertura a música entra num dos momentos mais incríveis e inspirados do disco, a melodia de guitarra segue um dedilhado bem melódico e doce, assim como a melodia feita pelo baixo de Steve Harris. O maior mérito porém vai mesmo para o Bruce Dickinson, que além de ser o compositor desta música fantástica, foi o responsavel por dar a ela uma das suas melhores performace vocais representativas que já ouvi.
A terceira música, Flight of Icarus é uma das mais conhecidas do disco, uma canção baseada na mitologia do voô de Icaro, e assim como na anterior, o grande destaque é Bruce Dickinson, que se mostra igualmente impecável, cantando de forma sublime um dos refrões mais bem construidos da banda.
A quarta música, Die With Your Boots On, se configura entre uma das mais aceleradas do disco. Possui também uma das instrumentais mais legais do play, principalmente no que se refere as guitarras, qualidade indo na boa timbragem dos instrumentos, aos proprios duetos nos solos desta música.
Esta música é também um pouco diferente do tipo de composição usualmente adotada da banda, é mais festiva, tem uma melodia mais descontraída, uma letra típicamente sarcástica e um andamento que vai bem de encontro a um Hard Rock, sem deixar de ter as características típicas do Heavy Metal, esses mesmos elementos se repetiriam mais tarde no injustiçado disco No Prayer for the Dying, principalmente em Holy Smoke.
The Trooper é a faixa que segue esta, não nem muito o que comentar dela, é uma das faixas mais conhecidas de toda carreira do Iron Maiden.
Com uma letra baseada na Guerra da Crimeia, esta é uma das musicas mais simples do disco, não que seja um ponto negativo, os riffs são muito bons e as linhas de baixo são fantásticas, assim como a performace de Bruce Dickinson.
O clima sombrio toma conta da banda, e na sexta faixa, Still Life, vemos uma construção diferente de quase tudo que acostumamos ver em uma banda como o Iron Maiden.
Devo dizer que esta ja foi por muito tempo a minha faixa favorita do disco, o impacto dela vem logo na introdução de guitarra, que é uma das mais bonitas que ja ouvi, assim como as linhas de baixo que o acompanha. Isso sem falar na melodia que é fenomenal, alem do desenvolvimento da mesma, o que faz dela música totalmente refinada e de muito bom gosto.
A sétima faixa, Quest for Fire, é a mais curiosa pra mim, muita gente diz não gostar dela, e eu ainda não entendi o porquê. Qual é ? A música é legal pra caralho, os riffs são bons, as linhas de baixo excelente, a melodia envolvente, o refrão bem fixador, e a performace de Bruce Dickinson (mais uma vez) explêndida.
Gosto mais dela do que de The Trooper e Flight of Icarus ! Pronto, falei !!
A música seguinte, Sun and Steel, pra mim é a mais fraquinha do disco, mas mesmo assim é boa, devo dizer que esta é a musica mais acelerada que você ira encontrar, e que tambem tem uma pegada bem Hardcore. Os riffs cavalgantes lembram bastante The Trooper e o refrão é bem melódico, enfim, uma música bem ao estilo Prowler.
Rufem os tambores, agora vem To Tame a Land, a música de encerramento e a grande e melhor surpresa do disco na minha opnião.
Sua forma de composição foi claramente uma influência ao estilo de composição do grupo, ficando evidente seus elementos em outras canções posteriores, tal como Seventh Son of a Seventh Son, bem explorada no disco X-Factor, chegando até nas mais atuais como For the Greater Good of God. Pra mim, a melhor música do disco, e uma das melhores e mais inspiradas músicas de todo Heavy Metal.
Suas qualidadesa começam pela letra, baseada na interessantíssima novela de ficção científica, Dune, de Frank Herbert, e chegam na música propriamente dita, na qual encontramos logo de cara uma entrada de guitarra fantástica, onde toca-se um dos temas mais bonitos e sombrios compostos pela banda.
O acompanhamento do baixo e da bateria se tornam bem intenso ao decorrer de toda música formando com isso, uma das cozinhas mais caprichadas e pesadas feita pela banda.
A melodia cantada toma um tom mais acelerado, onde há momentos mais declamados fantásticos, acompanhadas de variações melódicas muito bem construidas, se focando bastante na climatização torando-a assim um verdadeiro clássico, obrigatório para quem gosta de boa música, independente da pessoa gostar ou não de Heavy Metal.
Nota 10.

Baixe a música Where Eagles Dare pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/127319917/01_-_Where_Eagles_Dare.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.

quinta-feira, 3 de julho de 2008

O Labirinto de Fauno


O Labirinto de Fauno

Resenha:
Rodado em 2006, escrito por Guillermo del Toro, o Labirinto de Fauno é uma magnifica fábula sombria, cheia de referências a Alice no Pais das Maravilhas, porem dando um toque totalmente realista.
A historia do filme se passa na Espanha, em 1944, logo após uma Guerra Civil, onde as forças oficiais conseguem uma boa vantagem eliminando quase qualquer foco de insurreição que venha surgir. Neste meio, conhecemos uma meiga garotinha chamada Ofelia (Ivana Baquero), fascinada por livros de fábulas.
O filme começa citando uma fábula de uma princesa que escapa de um reino subterrâneo, para conhecer a realidade humana, e nunca mais consegue voltar, seu pai, desperado, manda um Fauno (criatura meio homem, meio bode) para indicar-lhe o caminho de volta ao seu reino encantado, e para isso ela teria que passar por algumas provações.
Na mitologia do filme, Ofélia é esta princesa, mas vendo o filme não posso dizer que tudo acontece é realmente factual ou apenas Ofelia que usa sua imaginação como uma forma de escapismo da dura e cruel realidade. Algumas cenas do filme apontam que todo o ocorrido é apenas fruto da fértil imaginação de Ofélia, como por exemplo ela estar conversando com o Fauno, enquanto uma pessoa observa ela falando sozinha.
Isso põe o filme na perspectiva da garota e mostra que esse mundo mítico de Ofélia, é uma especie de escapismo ao sujo e cruel mundo dos homens
A trama começa se desenrolar quando Ofélia é obrigada a viajar com sua mãe Carmen (Ariadne Gil), a uma espécie de quartel-general, encontrar seu padastro, Vidal (Sergi Lopez), um sádico homem, capitão das forças armadas fascistas do general Franco, que governou a Espanha em favor dos ricos e poderosos com o apoio da Igreja Católica; sua função é caçar alguns últimos rebeldes que possam ser considerados ameaça política.
Carmen está em gravidez de risco e mesmo assim deve viajar para atender aos caprichos de Vidal, que deseja que seu filho venha a nascer em sua presença, simplismente ignorando o caso, e focado em seus objetivos, Carmen piora e ao chegar na brigada, deve repousar boa parte do tempo, isso deixa a menina mais aos cuidados de Mercedez (Maribel Verdú), uma cozinheira que também é informante de um grupo secreto de rebeldes esquerdistas insurgentes, proximos ao quartel-general de Vidal. Entre ela e Ofélia brota uma intensa amizade, que será crucial no destino de ambas e no desenvolvimento de toda a trama.
OFelia aos redores do local, acha uma espécie de Labirinto, onde ela encontra o Fauno que revela a ela toda a mitologia de sua origem, contada logo no começo desta resenha e propõe a ela alguns desafios a ser superados.
Totalmente disposta a retomar suas origens, e se ver livre do cruel mundo dos homens, Ofélia os aceita, recebendo assim um livro de páginas em branco, que irá orientar sobre o que ela deve fazer e o que não deve.
O filme ganha com uma galeria de personagens interessantes e bem construídos, e não apenas as criaturas fantásticas do filme são interessantes, a construção do capitão é surpreendentemente fixadora isso faz com que O Labirinto de Fauno seja uma obra de fortíssima imaginação e bom gosto, um filme quase totalmente impecavel, tanto em termos estílisticos quanto de ideias.
Geralmente os que criticaram o filme, reclamam muito que a violência foi banalizada.
Sinto informar que eles não conseguiram entender o sentido artistico e a proposta dela no filme.
Há violência sim, muita violência, mas não é banal, a violência no filme dá um brutal destaque ao cruel mundo dos humanos encarnado na figura de Vidal, e mostra como há uma grande ambiguidade entre este mundo e o mundo de fantasias de Ofelia, que apesar de ter criaturas aterradoras, soa muito mais acolhedor, e isso se mostra bem evidente na forma como ela encara as duas realidades, o medo e o pavor é visivelmente mais intenso quando ela esta perto de Vidal do que com qualquer criatura de aparência diabólica mostrada no filme.
E bem, cai entre nós, deve ser muito chato assistir um filme desses ao lado de uma pessoa que critica um filme apenas por mostrar violência.
Classificar um filme como ruim apenas violência, sem analizar conteúdo, proposta, e nem refletir se a violência foi ou não foi realmente banal, é coisa de pseudo-critico-moralista como Arnaldo Jabor.

Minha nota pare esse filme é 9.

Veja o Trailer derste filme:



Outros cartazes do filme:




domingo, 29 de junho de 2008

School's Out

School's Out

Músicas:
01.School's Out – 3:26
02.Luney Tune – 3:36
03.Gutter Cats vs. the Jets – 4:39
04.Street Fight – 0:55
05.Blue Turk – 5:29
06.My Stars – 5:46
07.Public Animal #9 – 3:53
08.Alma Mater – 4:27
09.Grande Finale - 4:36

Resenha:
School's Out é um disco de Alice Cooper lançado em 1972, e um dos maiores clássicos do Rock'n Roll de todos os tempos. Certo ?
Sim, correto.
Mas é um disco de Hard Rock como todo mundo pensa ?
Não.
Por mais estranho que possa parecer a única música que lembra um Hard Rock neste disco é a própria School's Out, porque de resto, se trata de um disco com diversas influências, e a principal base do disco, na minha opnião é muito mais puxada para o Rock Psicodélico do que qualquer outra coisa.
Tentarei descrever abaixo faixa por faixa:
School's Out
O riff de entrada é um dos mais conhecidos do Rock, aposto que todo mundo, sendo ligado ou não no meio do Rock, ja ouviu essa abertura ao menos uma vez na vida,
A música é simplismente pegajosa, desde os primeiros riffs de guitarra, aos coros de crianças cantando os refrões, ideia que inspirou o Pink Floyd mais pra frente em Another Brick on the Wall Part II (sempre achei essa música uma releitura de School's Out, tanto no que se refere ao tema tratado, como nas prórpias ideias colocadas no som).
E por falar em guitarra, a diverso execuções de solinhos de interlúdio ao longo da música, vale a penas conferir, as linhas de baixo também estão muito bem colocadas na música.
Luney Tune
A música seguinte, confesso que senti uma certa dificuldade em descrever, ja que há um uso bem diversificado de instrumentos e influências, tais como guitarras, violinos, dando a música uma certa alma "Beatles".
Gutter Cat vs The Jets
Essa pra mim é a melhor música do disco, ela é baseada num clássico musical do cinema Cult, West Side Story. inclusive um dos temas do filme é tocado na música, The Jet Song, com direito aos clássicos estalar dos dedos e tudo.
Cena do filme West Side Story de Arthur Laurents, que virou um clássico da cultura Pop ao dar uma nova cara ao estilo antigo dos filmes musicais típicos da Broadway, e que também inspirou a música Gutter Cat vs the Jets

A música tambem tem um certo clima psicodélico, (foi o que eu disse, School's Out é psicodelia pura), a cozinha bateria e baixo nesta música é simplismente fantástica, assim como o trabalho dos teclados. As linhas vocais de Alice Cooper caminham de forma bem representativa, dando um resultado final simplismente fantástico.
Street Fight
Essa é simplismente uma continuação da música acima, é uma sequência de notas feitas no baixo ao som de coisas quebrando e miados de gatos, simulando uma briga.
Blue Turk
Essa pra mim é um outro grande destaque do disco, apesar de não ser muito conhecida nem entre os mais fans da Tia, essa música é uma aula de bom gosto, desde o começo com as linhas de baixo bem atenuantes, ao seu andamento meio Blues/Jazz, com Rock Psicodélico. Simplismente fantástica.
A bateria é legal, assim como as linhas de guitarra, presente com muitos efeitos legais de estúdio
Os instrumentos foram muito bem explorados, a guitarra, o teclado, o baixo, o saxofone, mostrando um entrosamento fantástico.
My Stars
Gosta de Rock Progressivo ? Pois bem, esta música é um prato cheio, assim como Luney Tune, é uma música que tambem utiliza de várias formas estílisticas diversificadas, o uso dos pianos se torna bem notável na música, mas o grande destaque mesmo vai para as guitarras, usadas de forma bem melódica, com belíssimas sequência de notas executadas.
Public Animal #9
Esta música possui uma das linhas vocais mais agressivas do Alice Cooper, com direito a rosnados e tudo, tornanado-a a mais visceral música do disco.
Além disso temos uma boa linha de bateria e teclado que acompanham a música.
Alma Matter
Esta pra mim é a música mais fraca do disco, mas nem de longe posso considera-lá ruim, ela é uma música muito boa, cantada de forma mais cadenciada e gravada num som mais abafado que as demais, o que a deixa muito interessante e com uma certa "alma própria".
Grande Finale
Essa é a música que termina este grande trabalho, trata-se de uma espécie de "meddley" das músicas do disco, dando uma roupagem própria aos ritmos e estilos explorados no disco, inclusive o tema "The Jet Song" é tocado.
O mas o mais interessante na música de encerramento do disco é que ela, apesar de ser uma espécie de "meddley", ela tem um tema próprio muito legal que é executado ao longo da música, o andamento do tema é bem ao estilo Blues/Jazz/Psicodélico de Blue Turk, e neste tambem, a banda explora muito bem as guitarras, e os efeitos de estúdios típicos do disco.
Enfim, não posso dar uma nota menor que 10 para este disco.


Baixe a música Gutter Cats vs The Jets pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/125902900/Alice_Cooper_-_School_s_Out_-_03_-_Gutter_Cats_Vs._The_Jets.mp3.html

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Notas do Blog:

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MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.

domingo, 22 de junho de 2008

TMG 1

TMG 1

Músicas:

01.Oh Japan (Our Time Is Now) - 4:10
02.Everything Passes Away - 4:40
03.Kings For a Day - 3:46
04.I Know You by Heart - 3:33
05.I wish you were here - 4:18
06.The Greatest Show On Earth - 3:03
07.Signs of Life - 3:50
08.Red, White And Bullet Blues - 4:53
09.Trapped - 3:40
10.My Alibi - 4:14
11.Wonderland - 4:18
12.Train, Train - 5:43
13.Two of a Kind - 5:03
14.Never Good-Bye - 3:07

Resenha:
Takahiro Matsumoto, guitarrista, produtor, arranjador e compositor. Conhece ? Não ?
Imagine então um cara capaz de reunir no mesmo projeto Eric Martin (Mr. Big), Jack Blades (Night Ranger, Damn Yankees), e Brian Tichy (Pride & Glory, Slash`s Snakepit), além de ganhar o respeito e a admiração de caras como Marty Friedman, Eddie Van Halen e Steven Tyler.
Deu pra perceber que apesar da pouca popularidade que ele tem fora do Japão, ele definitivamente não é qualquer um.
TMG I é um disco lançado em 23 de Junho de 2004, e explora um lado bem "moderninho" do Rock, sem que isso atrapalhe o bom desenvolvimento melódico do disco, que é bem puxado para o Hard.
A musica de abertura, Oh Japan (Our Time is Now), mostra isso bem, a abertura pode não agradar os mais tradicionalista, e não vai agradar mesmo, pois começa com manipulações de som típicas daquelas que os Djs fazem, e que você ouve com frequência em músicas de bandas como Linkin Park e Slipknot.
Não apenas isso, a introdução ainda tem algumas melodias cantadas faladas que ressalvam num RAP, coisa para fazer qualquer fan ranzinza de Hard Rock retirar o CD do Player e numca mais ouvi-lo.
Independente de que você goste ou não destes recursos, tente ouvir o disco com mais atenção, a primeira faixa tem por exemplo muitas coisas boas e foi uma das que eu mais gostei, ela tem uma melodia bem marcante, e vale apena ouvir, se ainda sim não gostar, paciência, eu gostei.
Por falar em melodias cantadas, a desse disco são bem marcantes e pegajosas, praticamente todas as músicas são assim e a boa performace de Eric Martin tambem ajuda bastante.
É o típico disco que dá para gostar na primeira ouvida, é bastante radiofônico, serio mesmo, ser fisgado pelas melodias deste disco é algo muito facil, tanto que da primeira vez que eu ouvi me empolguei bastante, e cheguei a tentar fazer uma resenha deste disco (antes desta), dando uma nota muito mas alta do que eu acho que realmente mereça, foi meio coisa de momento mesmo, acabei exagerando muito nas qualidades do play, e constatei que já na segunda ouvida, as melodias parecem ter perdido um pouco da magia em comparação a primeira audição, então resolvi esperar um pouco, me familiarizar mais com o disco, e só assim escrever esta resenha.
Não que eu deixei de gostar do disco, o disco na minha opnião ainda é todo muito bom, acho que a única que eu não gostei muito foi I Know You By Heart, mas é um bom disco sim, e tenho certeza que ainda vou ouvi-lo muitas vezes na vida.
Para quem curte um Hard Rock temos varias melodias legais, e que possivelmente irá agradá-lo mais como Everything Passes Away, Trapped, Signs of Life, Kings for a Day, entre outras, alem de I Wish You Were Here, Red White and Bullet Blues e Wonderland que são das melhores.
Uma música em especial me fisgou, e devo tratar dela em especial aqui, trata-se da a sexta faixa, The Greatest Show On Heart.
Acho que de todas as músicas é a mais expressiva, parece muito a musiquinha tema do cenário da Chun-Li no Street Fighter 2... ahuahuahuaha...
Mas sem brincadeira, essa talvez tenha sido a musica que eu mais gostei no disco, no meio de toda simplicidade, algo me chamou a atenção, acho que apenas a utilização de uma ideia bem caricata de um tema melodico típico tornou ela pra mim uma música especial, e de todas, foi a que eu demorei mais para enjoar.
Eu sei que muitos de vocês vão discordar de mim ao ouvi-la, mas fazer o quê, esta é a música que mais ouço no disco, não sei porque bem exatamente eu prefira ela as outras, mas eu prefiro, normalmente eu preferiria musicas como Everything Passes Away, I Wish You Were Here e Wonderland, mas nesse caso não, nem tente achar um porquê, eu desisti de achar um.
Enfim, é um disco bom. Nota 7,5. Valeu Harvey por me apresentar a banda!

Baixe a música Oh Japan (Our Time is Now) pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/124321798/01_-_Oh_Japan__Our_Time_Is_Now_.mp3.html

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Notas do Blog:

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domingo, 8 de junho de 2008

No Earthly Connection

No Earthly Connection

Músicas:

01.Music Reincarnate, Part I: The Warning - 8:19
02.Music Reincarnate, Part II: The Maker - 3:34
03.Music Reincarnate, Part III: The Spaceman - 4:03
04.Music Reincarnate, Part IV: The Realisation - 4:17
05.Music Reincarnate, Part V: The Reaper - 7:55
06.The Prisoner - 7:01
07.The Lost Cycle - 7:02

Resenha:
Lançado em 1976, No Earthly Connection é um disco conceitual e o 6º álbum da carreira solo de Rick Wakeman
Apesar de possuir temas belíssimos, e uma excecução fantástica, foi um disco bem subestimado na época, e acabou não vendendo muito.
Pelos planos de Rick o disco seria um álbum duplo, mas a gravadora não liberou o dinheiro necessário.
O disco é absurdamente bom, tanto no que se refere a performace de Wakeman sempre demonstrando muito bom gosto e pureza técnica, tanto quanto no que se refere a performace do vocalista, que é fantástica.
A temática em torno do disco envolve questões ligadas a assuntos como vida fora do planeta terra (dai vem o nome, No Earthly Connection, que em bom potuguês significaria algo como "Sem conexão com a terra).
O grande destaque do disco é a suite Music Reincarnate divida em 5 partes magníficas, que alternam em momentos doces, com muitos efeitos de produção e interlúdios magníficos.
O grande destaque vai para o tema de The Maker, que é um dos mais marcantes que eu já ouvi. Isso sem contar toda a estrutura melódica da música, muito bonita, concerteza um dos pontos altos do disco.
A qualidade nas outras músicas se mantem neste mesmo nível altíssimo, não tenho onde por defeitos.
Bem, desta vez meu comentário foi breve, mas espero ter ajudado e depertar a curiosidade em conhecer o disco.

Nota 10.

domingo, 1 de junho de 2008

Under the Sign of Black Mark

Under the Sign of Black Mark

Músicas:

01.Nocturnal Obeisance - 01:28
02.Massacre - 02:39
03.Woman of Dark Desires - 04:06
04.Call from the Grave - 04:53
05.Equimanthorn - 03:42
06.Enter the Eternal Fire - 06:57
07.Chariots of Fire - 02:47
08.13 Candles - 05:17
09.Of Doom... - 03:45
10.Outro - 00:25

Resenha:
Under the Sign of the Black Mark é o 3° disco do Bathory, lançado em 1987 e considerado por muitos como o melhor trabalho da banda.
Este foi o disco que o Bathory começou a deixar um pouco o Black Metal mais tradicional em busca de contornos mais épicos.
Não que a intensidade e a brutalidade do Black Metal não estejam mais presente nas composições de Quorthon, ela apenas ganhou uma forma mais trabalhada e definida, para desespero dos tr00-Norwegian-Black-Metallers.
O disco inicia com Nocternal Obesiance, que é uma introdução de pouco menos de 2 minutos mas que ja mostra que banda ja se distanciava mais da forma mais tradicional de composição de Metal Extremo.
A mixagem com edição de som, introduzindo na música efeitos sonoros é algo que se torna bem constante ao longo de todo o disco, então prepare-se para os efeitos de sonoros.
A música seguinte, Massacre, é a coisa mais tradicionalista que eu ouvi no disco, ela tem um andamento eufórico, e cru, como as musicas de Black Metal costumam ter mesmo.
Em seguida desta, temos talvez um dos maiores clássicos da banda, Woman of Dark Desires, uma música baseada em ninguem menos que a Condessa de Bathory, uma nobre dama do século XVI que ficou conhecida como uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade conheceu.
Uma das coisas mais interessante do disco é o uso do teclado, e nesta música há um bom uso dele.
Call From the Grave segue com contornos mais épicos, uma das melhores do disco, e Equimanthorn, a música seguinte, esta entre as minhas preferidas do estilo.
A sexta faixa é o grande destaque e a maior surpresa do disco, Enter the Eternal Fire, é uma música épica de quase 7 minutos que resume toda agressividade e a climática do disco.
Chariots of Fire segue com uma climática introdução e 13 Candles retorna novamente com o clima épico.
Of Doom e Outro encerram o disco, de apenas 35 minutos mas totalmente grandioso em seu universo.

Baixe a música Equimanthorn pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119388714/Bathory_-_Equimanthorn__Under_The_Sign_Of_The_Black_Mark_.mp3.html

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sábado, 31 de maio de 2008

King Creole

King Creole


Músicas:

01.King Creole – 2:10

02.As Long as I Have You – 1:26

03.Hard Headed Woman – 1:57

04.Trouble – 2:18

05.Dixieland Rock – 1:48

06.Don't Ask Me Why – 2:06

07.Lover Doll – 2:10

08.Crawfish – 1:49

09.Young Dreams – 2:25

10.Steadfast, Loyal and True – 1:17

11.New Orleans – 2:00


Resenha:

Elvis Presley.

Alguem conhece ?

Impossivel você não ter ouvido ao menos uma vez na vida pelo menos uma música deste cara.

King Creole ou Balada Sangrenta é um filme de 1958, dirigido por Michael Curtiz e estrelado por ele, o Rei, provando que alem de ser um cantor e um interprete bastante talentoso, era bom dançarino, e bom ator, respeitado por nomes influentes da imprensa da época, que teceram vários elogios à sua atuação.

Enfim, não estou aqui para falar do filme, e sim do disco que saiu do filme, a trilha sonora de King Creole.

Mas o que eu posso dizer sobre o trabalho musical deste cara ?

Dizer que a perfomace de Elvis como cantor foi ótima é chover no molhado. É dizer o óbvio. Dizer que as músicas tem um rítmo empolgante também. Então contentem-se com meus comentários vagos e vazios mesmo.

King Creole é o tipico disco que consegue agradar todos que escutam. Serio mesmo. Nunca vi uma pessoa não-gostar desse disco. E não é para menos.

O disco já começa como uma das melhores músicas feitas no Rockyabilly, ela mesmo, King Creole, com direito até um solinho no meio, coisa fina.

Para os mais apaixonados temos músicas como As Long as I Have You e Don't Ask Me Why, que são aquelas baladas românticas, que te levam viajar pela década da brilhantina, e o melhor de tudo é que você nem precisa ter vivido está época para sentir esta sensação.

Além destas viagens, temos Hard Headed Woman, que é na minha opnião uma das melhores do disco. Uma música mais dançante, mais Rocker, com um rítmo mais acelerado e bastante crua.

Nesta mesma linha temos Dixieland Rock, que tem um clima mais festivo, com direito a famosos handclaps.

Trouble, é na minha opnião a melhor do disco, ela tem um andamento mais “Blues”, com um trabalho de metais bastante presente acompanhados pela guitarra, além de ter na minha opnião o melhor trabalho vocal de Elvis neste disco.

Nesta mesma linha de composição temos New Orleans que fecha o disco.

Não posso deixar de comentar o trabalho interessante de vozes em Crawfish, onde Elvis faz um dueto legal com a cantora Kitty White, e na música Lover Doll com backing vocals graves e bonitos.

Steadfast, Loyal and True é a mais diferente de todas, parece um hino, uma marcha, ou algo do tipo. Mas tambem é uma ótima música, e com seus míseros 1:17, é o típo de música que não sai da sua cabeça.

Este é o disco, qualquer dia eu comento sobre o filme.

Baixe a música Hard Headed Woman pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119209180/03_-_Hard_headed_woman.mp3.html

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.


Veja o vídeo da música King Creole:

sexta-feira, 30 de maio de 2008

From the Inside

From the Inside

Músicas:
01.From the Inside – 3:55
02.Wish I Were Born in Beverly Hills – 3:38
03.The Quiet Room – 3:52
04.Nurse Rozetta – 4:15
05.Millie and Billie – 4:15
06.Serious – 2:44
07.How You Gonna See Me Now – 3:57
08.For Veronica's Sake – 3:57
09.Jackknife Johnny – 3:45
10.Inmates (We're All Crazy) – 5:03

Resenha:
From the Inside
é um disco conceitual de Alice Cooper, lançado em 1978, inspirado por sua estada num sanatorio em Nova Iorque, devido ao seu problema com o alcoolismo.
No pico de sua dependência já rolou boatos ele consumia uma garrafa de whisky por dia.
Nesse mesmo período quem se internou neste mesmo sanatorio e com o mesmo problema, foi o compositor Bernie Taupin, letrista do Elton John.
Alice Cooper
e Bernie mantiveram um contato estreito e passaram a compor juntos algumas músicas do disco.
O nome do disco não poderia ter um titulo mais apropriado, From the Inside, talvez seja o mais auto-biografico da tia, as composições foram realmente tiradas “de dentro”, dentro dos sentimentos do artista em questão.
O interessante do disco é que cada um dos personagens nas canções foram baseadas em pessoas reais que Alice conheceu neste sanatório. From the Inside é um disco bastante dramático e acima de tudo bonito e emocionante. Um dos meus prediletos.
From the Inside

Esta é a marcante musica, que mostra bem o drama de Alice em relação ao seu vício.
Fica explicito quando ele se perde na completa noção do que esta acontecendo ao seu redor, quando tudo fica confuso e isso faz com que se perca noção total da realidade.
“Onde é a minha maquiagem e onde é o meu rosto”, este é o refrão cantado em com maravilhosos backing vocals, e a pergunta que ele faz a si mesmo, num momento de auto-reflexão.
Podemos dizer que o disco começa muito bem, esta musica aprensenta um maravilhoso trabalho com vozes, e boas melodias de guitarra.
Wish I Were Born in Beverly Hills

Esta musica me arrebata para o tipico Hard Rock de Alice Cooper no inicio da decada de 70, em musicas como Caught in a Dream e Be My Lover, tanto no que se refere a parte melodica quanto na temática.
The Quiet Room.

Estaa musica mostra um Alice solitario, e bastante reflexivo. Talvez um momento importante, dentro desse quarto silencioso, só se consiga ouvir a voz de seu proprio pensamento, de seu proprio tino. A musica tem uma melodia bastante doce e agradavel, onde se consegue viajar pelos pensamentos ermos do artista.
O quarto silêncioso, reflete um certo sentimento de proteção, quando nos isolamos vivemos o nosso mundo, construimos o nosso proprio muro e ali ficamos. Seria o lugar “onde eu não posso magoar-me... não consigo fazer os meus punhos parar de sangrar” e onde que meditações como esta pode desencadear em atitudes auto destrutivas, “O suicídio me agrada“.
Ponto alto do disco.
Nurse Rozetta

A música ja conta o cotidiano de Alice no sanatório.A letra fala sobre uma enfermeira que parece estar bastante presente no dia-a-dia, “vejo Rozetta dia a dia... ela vira minha cabeça me faz tossir”.
Conforme conta a letra, Rozetta parece ser a pessoa que cuidava de Alice a todo momento, e ele parece agradecer isto no trecho “Enfermeira Rozetta tornar-me melhor”. Trata-se de um Hard Rock, com uma melodia diferente, porém empolgante, principalmente pela interpretação de Alice.
Millie and Billie

Uma das músicas que eu mais gostei do disco, cantada em dueto com Marcy Levy, uma belíssima e talentosa moça que ja participou de backing vocals de alguns classicos de Eric Clapton.
A música é bem doce e suave, e trata de 2 personagens, Billie e Millie, que parecem estar mantendo um diálogo sobre suas situações e sobre divagações sobre o amor. Millie e Billie na verdade se mostram duas pessoas apaixonadas, e ao longo da música, essa belissima historia vai tomando forma.
Em meio a tantos problemas, percebemos uma tremenda sensibilidade poética em Alice Cooper, e uma visão muito bela do amor (entre 2 pacientes de um sanatório) destaco a mensagem dita no refrão, cantado pelas 2 personagens simultâneamente: “Deus fez o louco amor para não ser sentido sozinho”.
Serious

É uma típica musica Rock'n Roll, a mais pesada do disco. A letra resalva numa reflexão da forma desprentensiosa e irresponsavel que Alice Cooper vivia.
“Tudo na minha vida foi uma piada... e entre uma bebida e um fumo... andava para fora e, em seguida, estava no chão... cada vez mais e mais” .
How You Gonna See Me Now ?

A mais bela letra de todo o disco, esta balada mistura uma espécie de auto-reflexão de seu estado decadente e se baseia em uma carta que Alice escreveu de lá do sanatório para Sheryl, sua esposa, onde Alice se mostra na letra com medo da reação dela, com medo de como ela veria ele estando sóbrio.
“ Como você vai me ver agora? ... Por favor não me olhe feio, querida, porque eu sei que te decepcionei de muitas maneiras... Como você vai me ver agora visto que nós ficamos sozinhos ?...Você vai amar o homem ... quando o homem chegar em casa? “
For Veronica's Sake
È o tipico Hard Rock de Alice, bastante ritmado e com uma melodia bem diferenciada.
A musica tambem trata da estada de Alice no sanatorio, onde ele detalha coisas triviais como quando recebia sua identificação como paciente, e como era controlado, essa monotomia exaltada na letra o deixava emburrecido, “eu quero sair daqui”, “estamos ambos sido colocado em gaiolas”. Veronica tambem é outra personagem presente no manicomio.
Jackknife Johnny

É a quarta balada do disco, e assim como as outras, igualmente bela. e com ótimos efeitos de estúdio. Jackknife Johnny é uma referencia a um outro paciente do manicômio, conforme indica a letra, trata-se de um militar da segunda guerra aposentado e coxo que enchia o Alice com suas historias de feitos militares. A musica é um quadro, e cria imagens bastante pertubadoras do local que Alice estava internado.
Inmates (We're all Crazy)

Esta é musicalmente a mais interessante de todas as músicas, começa com com belos arranjos, e segue com uma melodia nada convencional, e desencadeia em um com coro sombrio em vozes cantando repetidamente “estamos todos loucos... somos todos loucos... estamos todos loucos... estamos todos loucos”. Mostra tambem uma certa crítica a visão que sociedade tem sobre os manicômicos, “não somos estúpidos ou mudos, estamos marginalizados”.

Baixe a música Millie and Billie pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119398270/Alice_Cooper_-_From_The_Inside_-_05_-_Millie_And_Billie.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.


Veja um vídeo de uma apresentação ao vivo da música From the Inside:



Veja o clipe da música How You Gonna See Me Now ?