Algumas Considerações

sábado, 31 de maio de 2008

King Creole

King Creole


Músicas:

01.King Creole – 2:10

02.As Long as I Have You – 1:26

03.Hard Headed Woman – 1:57

04.Trouble – 2:18

05.Dixieland Rock – 1:48

06.Don't Ask Me Why – 2:06

07.Lover Doll – 2:10

08.Crawfish – 1:49

09.Young Dreams – 2:25

10.Steadfast, Loyal and True – 1:17

11.New Orleans – 2:00


Resenha:

Elvis Presley.

Alguem conhece ?

Impossivel você não ter ouvido ao menos uma vez na vida pelo menos uma música deste cara.

King Creole ou Balada Sangrenta é um filme de 1958, dirigido por Michael Curtiz e estrelado por ele, o Rei, provando que alem de ser um cantor e um interprete bastante talentoso, era bom dançarino, e bom ator, respeitado por nomes influentes da imprensa da época, que teceram vários elogios à sua atuação.

Enfim, não estou aqui para falar do filme, e sim do disco que saiu do filme, a trilha sonora de King Creole.

Mas o que eu posso dizer sobre o trabalho musical deste cara ?

Dizer que a perfomace de Elvis como cantor foi ótima é chover no molhado. É dizer o óbvio. Dizer que as músicas tem um rítmo empolgante também. Então contentem-se com meus comentários vagos e vazios mesmo.

King Creole é o tipico disco que consegue agradar todos que escutam. Serio mesmo. Nunca vi uma pessoa não-gostar desse disco. E não é para menos.

O disco já começa como uma das melhores músicas feitas no Rockyabilly, ela mesmo, King Creole, com direito até um solinho no meio, coisa fina.

Para os mais apaixonados temos músicas como As Long as I Have You e Don't Ask Me Why, que são aquelas baladas românticas, que te levam viajar pela década da brilhantina, e o melhor de tudo é que você nem precisa ter vivido está época para sentir esta sensação.

Além destas viagens, temos Hard Headed Woman, que é na minha opnião uma das melhores do disco. Uma música mais dançante, mais Rocker, com um rítmo mais acelerado e bastante crua.

Nesta mesma linha temos Dixieland Rock, que tem um clima mais festivo, com direito a famosos handclaps.

Trouble, é na minha opnião a melhor do disco, ela tem um andamento mais “Blues”, com um trabalho de metais bastante presente acompanhados pela guitarra, além de ter na minha opnião o melhor trabalho vocal de Elvis neste disco.

Nesta mesma linha de composição temos New Orleans que fecha o disco.

Não posso deixar de comentar o trabalho interessante de vozes em Crawfish, onde Elvis faz um dueto legal com a cantora Kitty White, e na música Lover Doll com backing vocals graves e bonitos.

Steadfast, Loyal and True é a mais diferente de todas, parece um hino, uma marcha, ou algo do tipo. Mas tambem é uma ótima música, e com seus míseros 1:17, é o típo de música que não sai da sua cabeça.

Este é o disco, qualquer dia eu comento sobre o filme.

Baixe a música Hard Headed Woman pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119209180/03_-_Hard_headed_woman.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.


Veja o vídeo da música King Creole:

sexta-feira, 30 de maio de 2008

From the Inside

From the Inside

Músicas:
01.From the Inside – 3:55
02.Wish I Were Born in Beverly Hills – 3:38
03.The Quiet Room – 3:52
04.Nurse Rozetta – 4:15
05.Millie and Billie – 4:15
06.Serious – 2:44
07.How You Gonna See Me Now – 3:57
08.For Veronica's Sake – 3:57
09.Jackknife Johnny – 3:45
10.Inmates (We're All Crazy) – 5:03

Resenha:
From the Inside
é um disco conceitual de Alice Cooper, lançado em 1978, inspirado por sua estada num sanatorio em Nova Iorque, devido ao seu problema com o alcoolismo.
No pico de sua dependência já rolou boatos ele consumia uma garrafa de whisky por dia.
Nesse mesmo período quem se internou neste mesmo sanatorio e com o mesmo problema, foi o compositor Bernie Taupin, letrista do Elton John.
Alice Cooper
e Bernie mantiveram um contato estreito e passaram a compor juntos algumas músicas do disco.
O nome do disco não poderia ter um titulo mais apropriado, From the Inside, talvez seja o mais auto-biografico da tia, as composições foram realmente tiradas “de dentro”, dentro dos sentimentos do artista em questão.
O interessante do disco é que cada um dos personagens nas canções foram baseadas em pessoas reais que Alice conheceu neste sanatório. From the Inside é um disco bastante dramático e acima de tudo bonito e emocionante. Um dos meus prediletos.
From the Inside

Esta é a marcante musica, que mostra bem o drama de Alice em relação ao seu vício.
Fica explicito quando ele se perde na completa noção do que esta acontecendo ao seu redor, quando tudo fica confuso e isso faz com que se perca noção total da realidade.
“Onde é a minha maquiagem e onde é o meu rosto”, este é o refrão cantado em com maravilhosos backing vocals, e a pergunta que ele faz a si mesmo, num momento de auto-reflexão.
Podemos dizer que o disco começa muito bem, esta musica aprensenta um maravilhoso trabalho com vozes, e boas melodias de guitarra.
Wish I Were Born in Beverly Hills

Esta musica me arrebata para o tipico Hard Rock de Alice Cooper no inicio da decada de 70, em musicas como Caught in a Dream e Be My Lover, tanto no que se refere a parte melodica quanto na temática.
The Quiet Room.

Estaa musica mostra um Alice solitario, e bastante reflexivo. Talvez um momento importante, dentro desse quarto silencioso, só se consiga ouvir a voz de seu proprio pensamento, de seu proprio tino. A musica tem uma melodia bastante doce e agradavel, onde se consegue viajar pelos pensamentos ermos do artista.
O quarto silêncioso, reflete um certo sentimento de proteção, quando nos isolamos vivemos o nosso mundo, construimos o nosso proprio muro e ali ficamos. Seria o lugar “onde eu não posso magoar-me... não consigo fazer os meus punhos parar de sangrar” e onde que meditações como esta pode desencadear em atitudes auto destrutivas, “O suicídio me agrada“.
Ponto alto do disco.
Nurse Rozetta

A música ja conta o cotidiano de Alice no sanatório.A letra fala sobre uma enfermeira que parece estar bastante presente no dia-a-dia, “vejo Rozetta dia a dia... ela vira minha cabeça me faz tossir”.
Conforme conta a letra, Rozetta parece ser a pessoa que cuidava de Alice a todo momento, e ele parece agradecer isto no trecho “Enfermeira Rozetta tornar-me melhor”. Trata-se de um Hard Rock, com uma melodia diferente, porém empolgante, principalmente pela interpretação de Alice.
Millie and Billie

Uma das músicas que eu mais gostei do disco, cantada em dueto com Marcy Levy, uma belíssima e talentosa moça que ja participou de backing vocals de alguns classicos de Eric Clapton.
A música é bem doce e suave, e trata de 2 personagens, Billie e Millie, que parecem estar mantendo um diálogo sobre suas situações e sobre divagações sobre o amor. Millie e Billie na verdade se mostram duas pessoas apaixonadas, e ao longo da música, essa belissima historia vai tomando forma.
Em meio a tantos problemas, percebemos uma tremenda sensibilidade poética em Alice Cooper, e uma visão muito bela do amor (entre 2 pacientes de um sanatório) destaco a mensagem dita no refrão, cantado pelas 2 personagens simultâneamente: “Deus fez o louco amor para não ser sentido sozinho”.
Serious

É uma típica musica Rock'n Roll, a mais pesada do disco. A letra resalva numa reflexão da forma desprentensiosa e irresponsavel que Alice Cooper vivia.
“Tudo na minha vida foi uma piada... e entre uma bebida e um fumo... andava para fora e, em seguida, estava no chão... cada vez mais e mais” .
How You Gonna See Me Now ?

A mais bela letra de todo o disco, esta balada mistura uma espécie de auto-reflexão de seu estado decadente e se baseia em uma carta que Alice escreveu de lá do sanatório para Sheryl, sua esposa, onde Alice se mostra na letra com medo da reação dela, com medo de como ela veria ele estando sóbrio.
“ Como você vai me ver agora? ... Por favor não me olhe feio, querida, porque eu sei que te decepcionei de muitas maneiras... Como você vai me ver agora visto que nós ficamos sozinhos ?...Você vai amar o homem ... quando o homem chegar em casa? “
For Veronica's Sake
È o tipico Hard Rock de Alice, bastante ritmado e com uma melodia bem diferenciada.
A musica tambem trata da estada de Alice no sanatorio, onde ele detalha coisas triviais como quando recebia sua identificação como paciente, e como era controlado, essa monotomia exaltada na letra o deixava emburrecido, “eu quero sair daqui”, “estamos ambos sido colocado em gaiolas”. Veronica tambem é outra personagem presente no manicomio.
Jackknife Johnny

É a quarta balada do disco, e assim como as outras, igualmente bela. e com ótimos efeitos de estúdio. Jackknife Johnny é uma referencia a um outro paciente do manicômio, conforme indica a letra, trata-se de um militar da segunda guerra aposentado e coxo que enchia o Alice com suas historias de feitos militares. A musica é um quadro, e cria imagens bastante pertubadoras do local que Alice estava internado.
Inmates (We're all Crazy)

Esta é musicalmente a mais interessante de todas as músicas, começa com com belos arranjos, e segue com uma melodia nada convencional, e desencadeia em um com coro sombrio em vozes cantando repetidamente “estamos todos loucos... somos todos loucos... estamos todos loucos... estamos todos loucos”. Mostra tambem uma certa crítica a visão que sociedade tem sobre os manicômicos, “não somos estúpidos ou mudos, estamos marginalizados”.

Baixe a música Millie and Billie pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119398270/Alice_Cooper_-_From_The_Inside_-_05_-_Millie_And_Billie.mp3.html

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Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.


Veja um vídeo de uma apresentação ao vivo da música From the Inside:



Veja o clipe da música How You Gonna See Me Now ?

domingo, 25 de maio de 2008

A Twist in the Myth

A Twist in the Myth

Músicas:

01.This Will Never End – 5:07
02.Otherland – 5:14
03.Turn the Page – 4:16
04.Fly – 5:43
05.Carry the Blessed Home – 4:03
06.Another Stranger Me – 4:36
07.Straight Through the Mirror – 5:48
08.Lionheart – 4:15
09.Skalds and Shadows – 3:13
10.The Edge – 4:27
11.The New Order – 4:49

Resenha:
Lançado em 2006, A Twist in the Myth é um dos mais recentes trabalhos do Blind Guardian, e conta com um novo integrante, o baterista Thomen Stauch.
Entre os fans, é quase um concenso que uma pecurialidade deste play é que em relação aos discos anteriores, este tem menos "frescuras", e é mais simples. Isso não o torna bom pra mim, ao meu ver é um disco bem fraco.
Eu sei que não sou a melhor pessoa para poder analizar o disco, ja que não sou tão entusiasta assim do Heavy Metal Melódico (coisa que o Blind Guardian se tornou) e tão pouco conheço a fundo o Blind Guardian, a minha opnião acredito eu, será uma das mais impessoais que você irá encontrar.
Uma coisa que eu percebi logo de cara é que o coro de vozes é agora mais tímido, apesar de ser bastante presente ainda, principalmente nos refrões.
A parte instrumental do disco não me agradou, achei muita performace para pouca melodia.
O disco não traz quase nenhum destaque, as unicas que eu gostei no disco é a musica de abertura This Will Never End e a Turn the Page, de resto, pouca coisa me chamou a atenção.
A mixagem do disco mostrou-se muito exagerada, os instrumentos entram muito em conflito com as inumeras texturas, as inumeras camadas, orquestrações e vozes gravadas, sem que nenhum desses elementos sequer se desenvolva de maneira limpa e definida
Há muita poluição sonora no disco, tudo pra mim soou caótico e desnecessário, você até conseguia perceber alguma melodia legal no meio daquele excesso, mas esses momentos eram bem raros, a timbragem da guitarra, o ritmo acelerado e a repetição de elementos em todas as músicas acabou deixando-o repetitivo demais.
Acho que um ponto legal deste disco, um dos poucos, é que a temática variou um pouco, não se engane pelo dragão na capa, eles estão trabalhando com outros temas que não são medievais.
This Will Never End é baseado em Wild Ride Through the Night, um romance do cartunista Walters More. Otherland é baseada numa das séries de ficção-científica que formam a coletânea Cyberpunk, um romance futurista escrito por TAD Willians.
Turn the Page contem referências a Wicca, uma religião neo-pagã fundamentada no culto a fertilidade.
Fly contem referências a Peter Pan.
Carry the Blessed Home é baseado no livro The Gunslinger, uma obra de Stephen King que faz parte da série The Dark Tower.

Saldo final:
Disco repetitivo, exagerado e praticamente sem nenhum destaque.
Desculpem os fans, mas...
Nota 4.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Red

Red

Músicas:
01.Red – 6:16
02.Fallen Angel – 6:03
03.One More Red Nightmare – 7:10
04.Providence – 8:10
05.Starless – 12:16

Resenha:

Red é um disco do King Crimson lançado em 1974, o último disco da banda na decada de 70, antes de Robert Fripp terminar temporariamente com a banda por problemas internos, onde retornariam só 1981 com o Discipline, e também o último disco com os vocais e o baixo de John Wetton.

Em relação ao seu antecessor, Starless and Bible Black, Red conta com menos improvisos, dando destaque para as composições mais metódica, conseguindo grande sucesso de crítica e público na época, e configurando entre os grandes clássicos da banda. Isso não quer dizer que não haja o bom, velho e conhecidos improvisos da banda neste disco, a quarta faixa, Providence por exemplo, são oito minutos só de improvisos.

Este disco é provavelmente um dos discos mais soturnos, agressivos e atmosféricos do Rock, praticamente todas as músicas possuem climatizações pesadíssimas.

Iniciando o play temos a instrumental música-título, Red, uma melodia pesada baseada em riffs de guitarras. Robert Fripp se destaca bastante na música

A segunda faixa, The Fallen Angel, possui uma belíssima melodia, um andamento bem mais suave que anterior, e com texturas mais acústicas, que assume formas mais encorpadas ao seu decorrer, com os excelentes riffs acompanhados pelos instrumentos de sopro.

A terceira, One More Red Nightmare, volta com o peso característico do disco, com um trabalho magnifico da bateria de Bill Bruford, sobrepostas a batidas “Handclaps” que acompanham a música inteira, além dos riffs marcantes de Robert Fripp, alguns pedais Wah-Wah e texturas de saxofones, dando a música uma contraditória atmosfera ao mesmo tempo festiva e sombria.

A faxia seguinte, como já foi dita, são oitos minutos de puro improvisos, com bases de violino que se encorpam em ritmos com bastante groove e interessantes sons de “não-sei-o-quê”, particulamente esta é a faixa que eu menos ouço no disco, a que menos gosto também, eu tenho uma preferência por composições metódicas, trabalhadas, só gosto de improvisos ao vivo de músicas que já compostas antes. Gosto é gosto né ? Fazer o que ?

A faixa de encerramento, Starless, é sem dúvida a minha predileta do disco, ela parece resumir todo o 'feeling' do disco (odeio este termo).

A música trabalha a atmosfera pesada do disco de forma única, ao mesmo tempo que soa bastante suave. É tambem a faixa mais longa do disco, cerca de 12 minutos, os riffs dela são muito caprichados, a instrumental se baseia mais no Saxofone e em texturas de teclados.

Apartir dos 4:15 a música entra num movimento instrumental bastante intenso e interessante, para mim o auge do disco, onde se escuta alguns riffs repetitivos que se encorpam de uma forma magnífica fazendo uma ponte muito boa para a entrada do solo de Sax, acompanhado por um baixo bem típico do Jazz


Saldo final

Na minha opnião você não deve morrer sem antes escutar este play, todas as músicas conseguiram me arrebatar (com exceção da Providence). Vale muito a pena conferir.

Nota 10.


Baixe a música The Fallen Angel pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/117103622/02_-_Fallen_Angel.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa


Veja o vídeo de uma apresentação ao vivo da música Red:

domingo, 18 de maio de 2008

The Inner Circle

The Inner Circle

Músicas:

01.A Touch Of Blessing
02.Ambassador
03.In The Wake Of The Weary
04.Harmless Wishes
05.Waking Up Blind
06.More Than Ever
07.The Essence Of Conviction
08.Where All Good Sleep
09.Faith Restored
10.When The Walls Go Down

Resenha:
Esta resenha foi escrita por Eddie Rodriguez
Se você perguntar por aí que estilo toca a banda Evergrey, provavelmente vai ouvir as pessoas dizendo que se trata de metal progressivo. Será?
O próprio vocalista/guitarrista Tom S. Englund rejeita esse rótulo, e talvez ele não fosse o mais adequado. Afinal, todos na banda são extremamente técnicos, mas a banda não se perde em firulas intermináveis e mostra que o bom gosto está acima do exercício do ego.
Contando com Tom S. Englund nas vozes e guitarras (reconhecidamente por muitos um dos melhores vocalistas da cena metálica recente), Henrik Danhage nas guitarras, Michael Hakansson no baixo (ao vivo ele detona), Rikard Zander nos teclados e Jonas Ekdahl na bateria, a banda abordou neste álbum conceitual um assunto pouco original, porém vasto e sempre em pauta: religião. Mas um bom assunto não salvaria o álbum se as músicas não fossem boas.
O álbum se inicia com a marcante A Touch of Blessing. Começa tímida, mas explode, capturando a atenção do ouvinte, e conta com um refrão soberbo. Conta com backing vocais maciços (vendo o DVD dessa turnê você observa bem a participação do coral formado por duas mulheres e um homem, sendo uma delas Carina Englund, esposa do vocalista). Em seguida, a pesada Ambassador aparece. Chega á ser redundância ficar falando em peso sobre as músicas desse álbum, que aposta no peso sem perder a melodia e sem abusar da técnica. Riffs quebrados, corais, teclado bem presente... não deixa o nível do álbum cair, sem dúvidas. É uma das músicas onde o quarteto de cordas da Orquestra Sinfônica de Gothemburgo dá as caras (aguardem a When the Walls Go Down, fãs de quartetos de cordas).
Mantendo o peso, mas com o cuidado de sempre com as melodias, In the Wake of Weary conta com uma das melhores perfórmances de Tom em todo o álbum. Refrão? Outro de cantar junto, coisa que o Evergrey faz com maestria. Vale citar as paradinhas onde o piano dá as caras com força e as inserções de Carina cantando sozinha. O solo, diga-se de passagem, é excelente. Harmless Wishes acalma um pouco os ânimos, tendo uma levada mais suave. Mas não sei se poderia ser chamada de balada, porque também conta com bons riffs durante boa parte da música. O quarteto de cordas, pra variar, mandando muito bem. Uma paradinha pro piano dar as caras com mais força, Tom mandando ver e um solo inspirado... você vai ouvir muito isso no som dessa banda. Há quem compare a banda com o Savatage por isso e embora o vocalista diga não entender essa semelhança, eu como fanático por Savatage posso constatar alguma semelhança entre as bandas, mais precisamente no que diz respeito á piano.
Waking Up Blind, essa sim é uma balada. Diga-se de passagem, uma bela balada. Suave do começo ao fim, terminando em fade-out, essa não vai lhe surpreender com o peso característico aparecendo do nada. Acho que a banda preferiu guardar o peso pra próxima música, uma das melhores do disco, de longe: More Than Ever. Acho que o coral nunca foi tão bem usado pelo Evergrey como nessa música. Riffs quebrados, teclado muito bem posicionado e Tom soltando a voz. O refrão é um dos pontos mais altos do álbum inteiro. Guitarras gêmeas rolam soltas.
The Essence of Conviction mostra os riffs quebrados de sempre que a banda usa com precisão, o teclado imputa muita melodia e a bateria é precisa como sempre (Jonas Ekdahl detona). A linha vocal não chega ás er tão atrativa, mas o refrão vale á pena (e foi um dos destaques no álbum ao vivo que se seguiu, A Night to Remember). Where All Good Sleep é uma semi-balada, que não deixa as guitarras distorcidas de lado e aposta nas guitarras, além do vocal de Tom. Está longe de ser ruim, mas é uma das que menos se destaca, no meio de tantas coisas acima da média.
Faith Restored se inicia com um belo dedilhado, e Tom entra com sua perfórmance sentimental e quase sussurrada que lhe caracteriza em músicas mais emocionais. O dedilhado se mantém, e o quarteto de cordas complementa com bom gosto. Para encerrar o álbum, se segue um dos melhores instrumentais que este que vos fala já teve a oportunidade de ouvir: When the Walls Go Down (lembra que eu já havia citado essa música antes?). Ela começa e se mantem por um bom tempo com uma linha de piano marcante. De fundo, uma espécie de gravação, alguém sofrendo e falando diretamente com Deus. O quarteto de cordas nessa música é fundamental, a música não seria a mesma sem eles. Mais para frente, o peso entra com tudo e a música termina tão bem quanto começou. Um final emocionante e espetacular.
Alguns versões deste álbum contam com versões acústicas de I'm Sorry, Recreation Day e Madness Caught Another Victim, todas gravadas na frança. Bônus como esses são para poucos álbuns (isso me lembra uma das minhas bandas favoritas, Iron Maiden, que não cansou de enfiar sempre as mesmas músicas como bônus em trocentas mil versões diferentes, pra quem tem medo de escuro).

Saldo Final
Eu poderia falar muito mais, mas não preciso. O que está acima basta.

Nota: 9,5

Alcohol Fueled Brewtality Live

Alcohol Fueled Brewtality

Músicas:

CD1:
01.Intro/Low Down – 5:23
02.13 Years of Grief – 4:08
03.Stronger Than Death – 5:02
04.All For You - 3:56
05.Superterrorizer – 5:19
06.Phoney Smiles & Fake Hellos – 4:33
07.Lost My Better Half – 4:44
08.Bored to Tears – 4:07
05.A.N.D.R.O.T.A.Z. – 4:26
06.Born to Booze – 4:42
07.World of Trouble – 5:59
08.No More Tears – 9:14
09.The Beginning... At Last – 6:05
CD2:
01.Heart Of Gold– 3:14
02.Snowblind – 6:59
03."Like A Bird – 4:36
04.Blood In The Wall – 4:44
05.The Beginning... At Last (Acoustic) – 4:31

Resenha:
Alcohol Fueled Brewtality, é um disco ao vivo, e duplo da banda Black Label Society, lançado em 2001.
Trata-se de um disco que reflete bem a performace impecavel da banda, e principalmente o bom domínio que Zakk Wylde tem sob seu instrumento.
Da primeira a última música encontramos tudo o que um metaleiro gosta de ouvir (metaleiro mesmo, falar headbanguer é coisa de fresco), ou seja, bons solos de guitarras, e principalmente, ótimos e pesadíssimos riffs de guitarra.
O unico defeito do disco, pra mim, talvez seja as músicas que soaram muito parecidas uma com as outras, deixando o disco um pouco monótono demais, e até a performace excelente de Zakk, a grande estrela da banda, chega a soar enjoativa varios momentos.
Os grandes destaques do disco para mim são 13 Years of Grief, a intrumental A.N.D.R.O.T.A.Z e o cover do Ozzy Osbourne, No More Tears.
Por mais que todas as músicas sejam excelentes, não consigo dar uma nota maior que esta: 7,5

Contra-Capa:




Baixe a música A.N.D.R.O.T.A.Z pelo link abaixo:
http://rapidshare.com/files/115831976/09-black_label_society-a.n.d.r.o.t.a.z.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa

sábado, 17 de maio de 2008

O Grande Truque

O Grande Truque

Dados do Filme
Censura: 14 anos
Diretor: Christopher Nolan
Elenco: Hugh Jackman, Christian Bale, Scarlett Johansson, Michael Caine
Nome Orginial: The Prestige
Ano: 2006
País: EUA/ING
Duração: 128 min

Resenha:
Esta Resenha foi escrita por Lucas Sponton
Na Inglaterra do século XIX, a magia era amplamente recompensada e as platéias enchiam os locais para assistir aos truques. Os mágicos Robert Angier (Hugh Jackman) e Alfred Borden (Christian Bale) trabalham juntos, mas se tornam rivais após um grave acidente ocorrido no palco. Aos poucos, a obsessão em se tornar melhor do que o outro os leva a cometer trapaças, sem que eles se importem com as conseqüências e não meçam os esforços necessários para atingir seus objetivos, o que se comprova quando Alfred traz ao mundo um incrível truque jamais visto ou pensado. Descobrir como ele é feito e aprimora-lo torna-se a obsessão de Robert, que exige que Olívia (Scarlett Johansson), sua assistente e namorada, passe a trabalhar com o rival e o espione. Ela, entretanto, se apaixona pelo alvo e os dois passam a viver um romance, passando para o lado de Alfred. Com isso, Robert atravessa o mundo em busca de respostas e soluções, esperando que Nikola Tesla (David Bowie) o ajude a fazer o seu Grande Truque.

O longa-metragem se baseia no livro The Prestige, de Christopher Priest, e foi dirigido por Christopher Nolan, de Amnésia e Batman Begins, além de roteirizado pelo seu irmão, Jonathan. A intenção foi criar um filme que tivesse os três ingredientes de um truque de mágica: a visão de algo comum, a transformação disso em algo extraordinário e o momento em que aquilo que parece ter sido feito revela-se diferente do imaginado. Um filme incrível, com um final surpreendente. Recomendado pra quem gosta de um enredo inteligente, instigante, que prende o espectador e o força a prestar atenção aos mínimos detalhes.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Johnny Cash & June Carter Cash Duets

Johnny Cash & June Carter Cash Duets

Músicas:

01.It Ain't Me, Babe - 3:04
02.Jackson - 2:46
03.Long-Legged Guitar Pickin' Man - 2:35
04.Oh, What a Good Thing We Had - 2:44
05.Darlin' Companion - 2:15
06.If I Were a Carpenter - 3:01
07.'Cause I Love You - 2:33
08.The Loving Gift - 2:15
09.Help Me Make It Through the Night - 2:58
10.The Pine Tree - 2:55
11.No Need to Worry - 2:51
12.Old Time Feeling - 2:50
13.One Way Rider - 3:18
14.Brand New Dance - 3:26
15.Far Side Banks of Jordan - 2:42
16.It Takes One to Know One - 3:35

Resenha :

Lançado em 2006, o disco Johnny Cash & June Carter Cash Duets é uma coletânea de canções rústicas cantadas em dueto pelo casal.
O disco é uma verdadeira aula de bom gosto, com belas melodias cantadas com a excepiconal desenvoltura da dupla, deixando em um contraste bem evidente os tons graves de Johnny e os tons suaves de June, formando um resultado magnifico.
Praticamente todas as músicas soam agradáveis, Old Time Feeling, If Were a Carpenter, The Loving Gift (que tem uma letra maravilhosa), Cause I Love You, One Way Rider e principalmente it Takes One to Know Me, uma das melodias cantadas mais belas do disco todo.
Algumas músicas do disco merecem uma atenção especial, algumas chegam a flertar com o Rock'n Roll como No Need to Worry, que tem uma bateria bastante caricata do estilo e a excelente Oh What Good Thing We Had, que por vezes chega a lembrar um Blues-Rock, com suas interessantes texturas de pianos.
Texturas timidas de piano tambem são usadas em Brand New Dance e The Pine Tree. Os instrumentos típicos da música Country são muito bem aproveitados Banjo, Bandolim, Rabeca, Violão, isso você percebe bem em Far Side Banks of Jordan, com um belo trabalho com as cordas.
Além dessas temos Long-Legged Guitar Pickin' Man que utiliza guitarra e possui um ritmo um pouco mais acelerado, e na mesma linha temos Jackson, um conhecidissimo dueto em que June Carter Cash da uma aula de boa performace vocal, uma das melhores do disco, se não a melhor.
Para aqueles que curtem musicas com uma veia caipira mais evidente temos It Ain't Me Babe, a musica de abertura do disco, ou Darlin'Companion, que parece ser tirada de uma apresentação ao vivo da dupla.

Saldo final :
No geral ? Um disco muito agradável de se ouvir =]
Nota 8.5

Baixe a música Jackson pelo link abaixo:


http://rapidshare.com/files/114853960/02_-_Jackson.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa

terça-feira, 13 de maio de 2008

Still Life

Still Life

Músicas:
01.Pilgrims - 7:12
02.Still Life – 7:24
03.La Rossa – 9:52
04.My Room (Waiting for Wonderland) – 8:02
05.Childlike Faith in Childhood's End– 12:24

Resenha:
Still Life é um belíssimo disco do Van Der Graaf Generator, lançado em 1976.
Este disco, na primeira vez que eu escutei eu achei ele meio enfandonho, mas aos poucos ele foi me conquistando e hoje é um dos que eu mais gosto. Peter Hammil no disco mostra uma performace incrível, seu tom de voz caminha em tons bastante constrastantes durante todo o disco, as vezes suave, as vezes bem agressivo.
O trabalho com o saxofone, a flauta, o órgão, o mellotron e o piano é bastante presente e marcante em todas as músicas, proporcionando incríveis momentos.
A música de entrada, Pilgrim, é a minha preferida do disco, e uma das melhores músicas da banda na minha opnião. Ela possui uma melodia cantada muito marcante, me fazendo lembrar muito as músicas do disco The Aerosol Gray Machine.
A seguinte Still Life não faz feio, tambem tem uma melodia muito bela, La Rossa segue mantendo o nível alto do disco, demonstrando uma das linhas vocais mais fantásticas de Hammil, bastante dramática e representativa.
My Room (Waiting for the Wonderland) é uma boa surpresa, ela tem um tema muito melodioso, semelhante a uma "canção-de-ninar", cantada em tons graves incríveis, e conduzida em todo seu decorrer, pelos chinbais da bateria.
No final da canção, há uma parte só instrumental em que o baixo de Hugh Banton se torna bastante perceptivo.
Childlike Fake in Childhood's End encerra o mantendo o nivel do disco, e mantendo as mesmas características das outras músicas, porém, em seu meio há uma inusitada passagem instrumental meio desordenada.
O disco pode não ser o melhor da banda, mas não faz feio, mais do que recomendado.

Nota 8.

Baixe a música Pilgrim pelo link abaixo:


http://rapidshare.com/files/114700626/01_-_Pilgrims.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
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domingo, 11 de maio de 2008

O Ilusionista


O Ilusionista


Dados do filme:

Direção: Neil Burger
Roteiro: Neil Burger
Gênero: Drama/Fantasia/Romance
Origem: Estados Unidos/República Tcheca
Duração: 110 minutos
Tipo: Longa


Resenha:

O filme conta a trajetoria de Eisenheim (Edward Norton), um ilusionista que assombra as platéias de Viena com seu impressionante espetáculo de mágica.

A historia se passa primeiro focando no pobre adolescente Eisenheim que, após ser cruelmente separado de um romance impossível com uma condessa, viaja pelo mundo com o objetivo de desvendar os grandes segredos da mágica.

Suas apresentações despertam a curiosidade de um dos mais poderosos e céticos homens da Europa, o Príncipe Leopold (Rufus Sewell), que se determina em desmascará-lo a qualquer custo, acreditando que as mágicas apresentadas não passam de fraudes baratas.

Em uma das suas apresentações, Sophie (Jessica Biel), noiva de Leopold e um antigo amor de infância de Eisenheim, é chamada ao palco para participar de um número, ambos se reconhecem naquele momento, despertando ciúmes em Leopold, e fazendo com que ele fique ainda mais determinado em destruir a carreira de Eisenheim.

Sophie e Eisenheim iniciam um romance clandestino e o príncipe delega a um inspetor de polícia (Paul Giamatti) a missão de desmascarar os truqes utilizados por trás do seu trabalho, para assim, ter o motivo de prendê-lo por fraude, ou algo do gênero.

Com o intuito de se entegrar ao seu antigo amor de infância, Eisenheim bola um magnifico plano de fuga com Sophie.

A trama do filme é envolvente, e o roteiro segue com inacreditáveis sobressaltos, que não vale a pena eu comentar aqui, para não estragar a surpresa que você terá em assistir o filme.

O roteiro é ousado e o melhor de tudo, coerente, o final do filme é bem impressionante e em nenhum momento soa absurdo.

O roteiro se encaixa perfeitamente, como um verdadeiro e complexo quebra-cabeças, que vai formando a engenhosa trama, e expondo os verdadeiros papéis de cada personagem na história.

Não apenas o roteiro, como disse Alexandre Koball em uma de suas críticas, não há como negar que, sem a excepcional fotografia (indicada ao Oscar – a única indicação do filme), O Ilusionista perderia boa parte do seu charme. O filme joga com bastante sombras, muito pouco contraste, dando uma sensação sombria ao expectador, uma estética muito apurada.

Boa diversão, mais do que recomendado.

Nota 8.


Veja o Trailer derste filme:


The Legend And the Truth

The Legend And the Truth

Músicas:
01. The Legend And The Truth
02. Dust Of History
03. First Blood
04. Dead Man Walkin'
05. Rawhide
06. Tombstone
07. Hellbilly Square
08. March To Destiny
09. OK Corral
10. Shootout
11. Look Into The Barrel Of My Gun
12. Earp's Vendetta
13. Friends Til The End
14. Echoes Of Eternity
15. Alex

Resenha:

Esta resenha foi escrita por Eddie Rodrigues

Nos dias de hoje é comum ouvir apreciadores de metal que dizem que o estilo está carecendo de criatividade. Muitos reclamam do que surge de novo (afinal, inovação nem sempre é sinônimo de qualidade), culpando por experimentalismos excessivos ou por mexer com fórmulas desgastadas ou pouco atrativas.
Então o que dizer de uma banda que mistura um bom heavy metal com temas de westerns americanos? Pois bem, se a curiosidade bateu, esteja apresentado ao Dezperadoz.
O primeiro álbum da banda foi lançado em 1999 (a banda na época se chamava Desperados, mas mudou o nome para Dezperadoz porque o primeiro era muito comum), chamado "The Dawn of Dying". Na época, o posto de vocalista principal era ocupado por Tom Angelripper (Sodom). No entando, sete anos se passaram até que a banda voltasse á dar as caras. Com Tom fora e Alex Kraft (guitarrista e principal compositor, também cantou um pouco no primeiro álbum) assumindo os vocais, a banda lançou então "The Legend and the Truth", o motivo desta resenha.
O primeiro diferencial deste álbum é o fato de ele ser um álbum conceitual. Não é o primeiro, nem será o último, mas ele tem aquilo que um álbum conceitual mais precisa: coesão. Contando a história de Wyatt Earp, uma das maiores lendas do velho oeste, o álbum abre com o tema instrumental "The Legend and the Truth". Inspirado em Ennio Morricone, Kraft compôs um abertura incrível, que dá espaço para a pesada Dust of History. Guitarras no talo e uma melodia vocal soberba, que dá lugar para outra obra sensacional, First Blood. Iniciada com um belo dedilhado de violão e dando espaço pro peso, seguido de um refrão espetacular, ela começa também com a voz do pai de Wyatt Earp, interpretado neste álbum por Michael Weikath (Helloween). Já vale citar que artistas como Tobias Sammet (Edguy), Joacin Cans (Hammerfall) Doro Pesch (ex-Warlock), entre outros, participam deste álbum com narrações, interpretando os personagens da história.
Deadman Wakin' é a balada que se segue, uma das melhores de todo o álbum. Melodia sensacional, daquelas que dá vontade de ouvir várias e várias vezes. Dando sequência ao álbum, uma versão de Rawride (música tradicional americana), seguida do instrumental de violão Tombstone. Hellbily Square vem pra quebrar o gelo, com seu ritmo quase dançante. Se até hoje ninguém havia feito um "Country Metal", o Dezperadoz fez muito bem.
March to Destiny é possuidora de um dos melhores refrãos da carreira do Dezperadoz, numa música cativante, que dá lugar á Ok Corral. Esta retrata aquele que talvez seja o tiroteio mais famoso da história do velho oeste americano. Muito peso e um ritmo contagiante. Nesse ponto o álbum começa á ficar mais sério. Após a curta instrumental Shootout (tiros e mais tiros de fundo), Look Into the Barrel of My Gun dá o ar da graça. Uma música curta, mas pesada. Arrastada, mas não lenta. Sensacional, assim como uma das mais pesadas do álbum, Earp's Vendetta. Com seu riff arrastado e refrão genial, ela dá lugar para a interessante Friends Till The End. Nesse ponto, a história se encerra. Em seguida, vem o apoteótico instrumental Echoes Of Eternity, e pra finalizar o curto instrumental Alex.

Saldo Final
Muitos vão achar exagerada a nota que darei para esse álbum, mas deixando o lado crítico de lado e analisando com meu gosto pessoal e coração, esse é (na MINHA opinião) o melhor álbum lançado desde 1992 (ano do meu álbum favorito, The Crimson Idol). Está muito bem posicionado no meu top 5 e pode ser considerado um marco em minha vida como apreciador de metal. Não consigo dar uma nota mais baixa que essa.

Nota: 10

The Man Who Sold the World

The Man Who Sold the World

Músicas:
01.The Width of a Circle – 8:05
02.All the Madmen – 5:38
03.Black Country Rock – 3:32
04.After All – 3:51
05.Running Gun Blues – 3:11
06.Saviour Machine – 4:25
07.She Shook Me Cold – 4:13
08.The Man Who Sold the World – 3:55
09.The Supermen – 3:38
10.Lightning Frightening (Previously unreleased) – 3:38
11.Holy Holy (1972 rerecording of A-side from 1970 non-LP single) – 2:20
12.Moonage Daydream (1971 Arnold Corns version) – 3:52
13.Hang on to Yourself (1971 Arnold Corns version) – 2:51

Resenha:
The Man Who Sold the World é um disco lançado por David Bowie em novembro de 1970, calcado em boa parte num Hard Rock mais convencional, com desvios musicasi bastante incomuns, partindo para muitas influências de Art Rock e a Folk Music.
Foi o primeiro disco com a supervisão do produtor Tony Visconti, e não teve grandes hits para época.
O disco trabalha muito o lado mais Heavy de Bowie, algumas pessoas procuram apontar para a guitarra de Mick Ronson neste trabalho como o nascimento do Heavy Metal.
A temática do disco passa tratando da insanidade, All the Madmen, relações familiares, After All, guerra no vietna, Running Gun Blues, futuristas Savior Machine e muita influencia de valores filosóficos de Aleyster Crowley, Franz Kafka e Friedrich Nietzsche.
O disco tem 4 capas diferentes. A capa mais conhecida é ele travestido, com longos cabelos compridos, deitado pensativo num sofá, segurando em sua mão direita um coringa.
The Width of a Circle abre o disco, de maneira que caminha do Hard Rock ha uma espécie de proto-Heavy Metal, com um baixo bem grave e uma respeitosa performace de Mick Woodmansey, baterista do grupo.
Bowie havia realizado uma versão mais curta desta canção, a música presente no disco é de 8 minutos e dividia em 2 partes, a primeira nesta andamento Hard'n Heavy, a segunda segue de forma mais lenta com uma ótima performace de guitarra.
A segunda faixa do disco, All the Madmen, é a minha música preferida do disco, uma bela composição com guitarras e bom uso de Moog.
David Bowie compoos a letra inspirada em seu irmão, Terry, que estava internado num manicômio. A música e faz referência a diversos tratamentos como lobotomia e terapia de eletrochoque.
Seu irmão era esquizofrênico e se matou em 16 de janeiro de 1985, em Cane Hill
Black Country Rock também é uma música Hard e possui algumas texturas de pianos típicas do Blues, e compôs um Single lançado em 1971.
A música seguinte é uma das minhas preferidas, After All, uma canção melancólica com uma atmosfera gótica, um trabalho acústico belíssimo e Backing Vocals fantásticos, bastante constrantes com a voz grave principal, e alguma influência do Rock Psicodélico.
O disco segue com Running Gun Blues, uma típica música Folk, cantada de forma muito interessante.
Saviour Machine é um dos pontos fortes do disco, a música é sobre uma maquina programada para impedir guerras e alimentar os famintos, mas acaba ficando entediada e ameaça a matar toda a raça humana, um jogo bastante interessante com as idéias de Nietzsche, que fala do caráter auto-destrutivo natural da humanidade.
Musicalmente a melodia faz bons usos de guitarras e teclados, e é cantada com um andamento tipico de música medieval, um trabalho muito interessante.
A sétima, She Shook Me Cold, é com certeza a música mais pesada do disco, bem puxada para o Hard Rock. Quem gosta de Led Zeppelin, Black Sabbath vai se identificar com a música logo de cara, a condução dos pratos é bastante presente nesta música.
The Man Who Sold the World, muito conhecida por ter uma ótima versão tocada pelo Nirvana, também é um dos pontos forte do disco, com uma belíssima construção melodica cantada e riffs igualmente belos acompanhados por belas texturas de teclados. Como dirita Caetano, nesta música “Tudo e lindo”.
A musica seguinte, The Superman, tem um riff de guitarra que foi “presente” de Jimmy Page. A letra é baseada no livro Assim Falou Zaratustra de Nietzsche, e reflete toda uma influência do romantismo alemão.
Apartir de Lighting Fightening, entram as músicas bônus do disco, esta é Blues-Rock acústico com Slide-Guitar, gaita e saxofone, uma bela canção que merece o status de clássico.
A seguinte, Holy Holy, tambem foi lançada no Single Black Country Rock, uma boa música com bons trabalhos de guitarra e uma introdução que lembra muito o tema de Tubarão.
Moonage Daydream, tambem presente em The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, é uma música ótima, com marcantes linhas de guitarras e uma letra que conta a historia de uma espécie de Alienígina Messias, que é mandado a terra para salvar o mundo uma catástrofe.
Hang on to Yourself fecha o disco com um trabalho bastante puxado para o Rock Clássico e o Punk Rock, com um riff que representa bastante o Glam Rock.

Veja o vídeo de uma apresentação ao vivo da música The Man Who Sold the World




Baixe a música All the Madmen pelo link abaixo:
http://rapidshare.com/files/114132656/02_-_All_The_Madmen.mp3.html

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Notas do Blog:

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Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

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MP3 é bom !
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Outras Capas:


sábado, 10 de maio de 2008

Wheels of Steel

Wheels of Steel

Músicas:
01.Motorcycle Man – 3:56
02.Stand Up And Be Counted – 3:09
03.747 (Strangers In The Night) – 4:58
04.Wheels Of Steel – 5:58
05.Freeway Mad – 2:41
06.See The Light Shining – 4:55
07.Street Fighting Gang – 3:12
08.Suzie Hold On – 4:34
09.Machine Gun – 5:23

Resenha:
Wheels of Steel é o segundo disco do Saxon, lançado em 1980, no começo da NWOBHM, movimento de popularização do Heavy Metal, encabeçada pelo Iron Maiden, mas muito bem representada também pelos ingleses de Yorkshire.
E este disco traz talvez uma das sonoridades mais pesadas da época, fazendo uma fusão de Hard Rock e Heavy Metal (Hard'n Heavy).
O play já começa com uma pesadíssima faixa, Motorcycle Man, introduzida por som de motocicletas correndo, e trabalhada num rítmo acelerado, com ótimos trabalhos de guitarras e respeitáveis linhas vocais de Biff Byford.
Em seguida, está Stand Up and Be Counted com uma melodia menos Heavy e mais focada no Hard Rock mesmo.
747 (Strangers in the Night) é uma das boas surpresas do disco, a música tem um andamento bem mais suave que as músicas anteriores, uma melodia bastante envolvente, e belíssimos riffs de guitarra; concerteza um dos maiores destaques do disco.
Wheels of Steel segue mais ou menos a mesma linha que a segunda faixa do disco, tomando como foco, harmonias típicas do Hard Rock.
O peso volta com tudo em Freeway Mad, com uma ótima introdução de bateria e marcada por furiosos riffs Hard'n Heavy, com direito a sons de sirenes e um agressivo solo de guitarra que finaliza a música, até agora a mais pesada do disco. See the Lighting Shining e Street Fighting Gang mantém o peso da faixa anterior.
A oitava, Suzie Hold On tem uma introdução de baixo muito boa, acompanhada por uma intensa condução dos pratos, seguida por um tom mais suave, e com uma ótima performace de Pete Gills, demonstrando nesta, ser um dos bateristas mais agressivos e versáteis do movimento.
Machine Gun fecha o disco de forma interessante, com boas linhas de guitarra, evoluindo no Hard'n Heavy e mantendo a mesma energia presente em todo o disco.

Baixe a música 747 (Strangers in the Night) pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/114004736/Saxon_-__Wheels_Of_Steel__-_03_-_747_Strangers_In_The_Night.mp3.html

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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Waking Life

Waking Life

Dados do Filme:
Título Original: Waking Life
Gênero: Filme com Rotoscópio
Tempo de Duração: 97 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 2001
Estúdio: Detour Film Production / Independent Film Channel / Line Research / Thousand Words
Distribuição: 20th Century Fox Film Corporation
Direção: Richard Linklater
Roteiro: Richard Linklater
Produção: Tommy Pallotta, Jonah Smith, Anne Walker-McBay e Palmer West
Música: Glover Gill
Fotografia: Richard Linklater e Tommy Pallotta
Direção de Arte: Bob Sabiston
Edição: Sandra Adair

Resenha:
Esta resenha foi escrita por Gabriel Vince (B-Side) mas parte das ideias presentes foram de Felipe Bier Nogueira
Waking Life é um filme do diretor Richard Linklater, lançado em 2001 (vindo para o Brasil com o mesmo título) que mistura cenas filmadas sobrepostas a uma película que imita texturas vetorizadas, técnica denominada Rotoscópio, também usada em A Scaner Darkly, uma adaptação de Richard Linklater do livro de Philip K. Dick.
Inicialmente ele rodou todas as cenas do filme com os atores do elenco, e depois, repassou para Bob Sabiston (direção de arte), que com sua equipe de 30 animadores recobriu cada cena atravez da computação gráfica, transformando o filme em um longa de animação.
Cada minuto da edição final de Waking Life requereu dos animadores cerca de 250 horas de trabalho.
Este trabalho serviu para colocar as figuras animadas em um nível de abstração artística, com cores e texturas que “dançam” na tela, dando a ideia de um sonho mesmo.
O filme recebeu 3 indicações ao Independent Spirit Awards, nas seguintes categorias: Melhor Filme, Melhor Diretor e Melhor Roteiro.
Ganhou os prêmios Cinema do Futuro e Lanterna Mágica, no Festival de Veneza e ainda recebeu uma indicação ao Prêmio Adoro Cinema 2002, na categoria de Melhor Filme de Animação.
Há muitos detalhes gráficos no filme, muitas analogias a filmes anteriores do diretor, inclusive, alguns personagens do filme já fizeram papeis em filmes anteriores de Linklater.
Os atores Ethan Hawke e Julie Delpy, por exemplo, interpretam os personagens de Antes do Amanhecer.
Em uma outra cena, pode ser visto um homem usando uma camisa promocional de Slacker (1991), primeiro filme dirigido por Richard Linklater.
Explicar o enredo do filme é complicado, porque o roteiro depende de interpretação muito subjetiva daquilo que o diretor quis mostrar.
Alguns defendem que o filme não possue um enredo, é apenas um desculpa para os diálogos, porém, seguindo esse tese, muitas coisas no filme ficam sem sentido, já que mais ou menos na 2ª metade Waking Life a idéia base do filme, "estar consciente dentro de um sonho", é mais explorada.
Se a ideia do filme é só jogar ideias dispersas, então porque ele se preocupa tanto em desenvolver a ideia base do filme ?
Particulamente acho que há sim, uma preocupação em apenas de jogar ideias, porém, acho que elas desenvolvem sim um enredo coerente, todo desenvolvido em um metáfora bastante complexa.
Lendo uma discussão num fórum do Orkut, em uma comunidade sobre o filme até que um comentário de um cara chamado Felipe Bier Nogueira me chamou muito atenção, falando que o personagem protagonista do filme na verdade morreu em um acidente.
A ideia se desenvolveu mais ou menos com apartir da própria lógica e clima do filme, onde o processo de conversar com diferentes pessoas durante o sonho é um processo de auto-conhecimento e do conhecimento intrínseco das coisas. E realmente, até a primeira metade do filme, muita coisa foi dita sobre existencialismo, individualidade, etc.
É possível perceber claramente que à medida que ele vai se dando conta de que ele não consegue acordar, as conversas e os lugares que ele freqüente se tornam mais angustiantes e soturnos.
As dúvidas sobre o que é a realidade e o que é sonho se tornam cada vez mais pertubadoras, e a prórpia hipótese dele estar morto é levantada pelo próprio personagem.
Essa ideia ficou na minha cabeça, a primeira cena, em que ele pega carona numa espécie de “Taxi-Barco”, em que o motorista fica expondo reflexões sobre o curso da vida, e de comparando a vida como um rio que caminha para o mar, eu fiz uma analogia muito forte com Caronte, uma figura mitológica do mundo inferior grego (o Hades) que transportava os recém-mortos na sua barca.
Todo essa construção do filme, talvez para fazer com que o garoto se entregue de vez a sua condição de morto, afinal, conforme ele se conhece, e conhece o mundo ao seu redor, ele pode dizer em qual condição ele se encontra. Essa ideia parece ser desenvolvida várias vezes durante o enredo.
Vou dar o exemplo de uma visão minha de uma cena do filme, que acho que desenvolve bem essa idéia.
Na cena da ponte por exemplo, há uma conversa inquietatne :

A vida é uma questão de um milagre (...) não podemos entender a vida e viver a vida simultâneamente (...) A vida compreendida é a vida vivida, mas o paradoxos me encomodam, e então, posso aprender a amar e fazer amor aos paradoxos que me encomodam (...) isso é auto-conhecimento

O ideia de que não podemos entender a vida e viver a vida simultaneamente é bastante logica...
Enquanto você continuar vivendo. Você não vai conseguir entender o que é a vida, pois você ainda continua nesse processo

A vida compreendida, é a vida vivida

Você so compreende a vida, depois que vive, e depois de viver, a unica coisa que resta é a morte.
Pela lógica do filme você só entende a vida em seu leito morte, o que o personagem principal deve entender é a sua dimensão, e o que ele deve aceitar é essa sua posição, e não apenas aceitar, achar ela boa, deve aprender a fazer amor a esses paradoxos.
O paradoxo da morte é determinante para compreender a vida, é o auto-conhecimento, o auto-conhecimento envolve a sua propria vida, as suas relações de vida, a sua compreensão vem em seu leito de morte.
Quando o personagem finalmente aceita seu estado, aparece ele na cena seguinte, em sua casa de infância e a mesma cena do começo do filme acontece: ele começa a flutuar, mas tenta se segurar na porta do carro. No entanto, dessa vez, ele não consegue. E, como se ele se desprendesse das coisas desse mundo, ele sobe em direção ao infinito e se torno uno com ele.
Isso é uma opnião pessoal, totalmente viajada, mas é ate agora foi a que fez mais sentido pra mim.
O filme é bom, apesar de soar muito pretensioso, e alguns acusarem de ser o tipico filme para pseudo-intelecutal, acho o filme interessante, mesmo porque eu ainda não consegui formar um sentido definitivo para ele, realmente não sei exatamente qual é a do Linklater, só sei que o filme conseguiu me deixar pensativo em muitos momentos, e é o que faz ele valer apena.
O problema de Waking Life é justamente não dar tempo para pensar.
Você deve ver o filme varias vezes para conseguir “linkar” um dialogo com outro (isso se for “linkável” .. hauehuahaa), na sua 1ª metade são inúmeras as questões apresentadas através de seus personagens, uma atrás da outra incessantemente, sem dar tempo ao expectador de refletir sobre o que foi dito pois senão perderia um pedaço da questão seguinte. Acaba sendo um amontoado de idéias gerais, algumas realmente merecendo uma maior reflexão, o que o próprio ritmo do filme impede que ocorra.
O filme chegou a ser definido como um conjunto de "buscas, encontros, perdas, auto-justificativa humana, racionalidade, na tentativa de se encontrar e se justificar, uma bela síntese resumida num emaranhado lúcido e convincente espelho da sociedade".
Enfim, assistam sem medo de serem taxados como pseudo-intelectuais caquéticos... hahahhahahahhaa...
Abraços!

terça-feira, 6 de maio de 2008

The X-Factor

The X-Factor

Músicas:
01.Sign of the Cross – 11:17
02.Lord of the Flies – 5:03
03.Man on the Edge – 4:13
04.Fortunes of War – 7:23
05.Look for the Truth – 5:10
06.The Aftermath – 6:20
07.Judgement of Heaven – 5:12
08.Blood on the World's Hands – 5:57
09 The Edge of Darkness – 6:39
10.2 A.M. – 5:37
11.The Unbeliever – 8:10

Resenha:
O enigmático disco, The X-Factor, é o décimo album de estúdido do Iron Maiden, lançado em 1995, e o primeiro com o vocalista Blaze Bayley, ex-Wolfsbante, substituindo Bruce Dickinson, que deixou a banda para se focar em sua carreira solo.
A recepção do disco pelos próprios fans da banda foi muito negativa, talvez até mais negativa que a recepção que o No Prayer for the Dying teve, já que Bruce, um dos membros mais cultuados pelos fans, saiu dando a lugar a um inglês desconhecido, que nada tinha de similar com sua voz.
Soma-se isso ao certo experimentalismo adotado no disco, que definitivamente não se assemelhava a nenhum outro disco lançado pela banda.
Trata-se de um disco sombrio e ao mesmo tempo suave, melancolico, e silencioso em sua maior parte. Nada daquelas extensões vocais incriveis, muito fora da proposta estridente de outros discos mais convencionais da banda.
Não era apenas Blaze que deveria se adequar ao estilo do Maiden, reciproca tambem foi verdadeira, o disco por incrivel que pareça se encaixou perfeitamente no tipo de voz grave de Blaze Bayley, e digo mais, talvez se fosse o Bruce cantando este disco, ele não teria o mesmo brilho.
O disco é extremamente maduro em quase todos os aspectos, e suas características foram levadas adiante até os albuns mais atuais. Não há como negar que musicas como Face in the Sand, Age of Innocence, e For the Greater Good of God dos discos mais atuais carregam em si uma herança muito forte do X-Factor, este play completamente redefiniu a forma de compor da banda.
As letras estão sublimes, exaltam uma temática pessimista em relação ao homem, sobre a guerra e suas consequências e sobre a religião, alem de refletir a solidão, o desespero, falando mais sobre temas que revelavam o estado de espírito dos próprios compositores.
Steve Harris cogitava terminar as atividades da banda nesta época, estava se divorciando, e passava por diversos problemas pessoais. No entanto, decidiu passar por cima de tudo aquilo e, com o apoio de seu velho companheiro Dave Murray, começou a reconstrução do Maiden com o mesmo afinco de alguém em início de carreira, e isso tudo de alguma forma se refletiu na temática do disco e em toda sua construção melódica sombria.
Inusitadamente o disco já começa com um épico de 11 minutos, Sign of the Cross, diferente de todas as músicas de abertura que a banda já fez. A música inicia com um coro de cantos gregorianos e segue num ritmo lento e cadenciado, apresentando em seu decorrer várias mudanças de atmosferas e incríveis quebras de ritmo, em uma construção melódica muito forte, e uma harmonia instrumental fascinante.
A letra fala sobre a Santa Inquisição, movimento político da igreja católica que durante a idade média, já havia liderado cruzadas e justificava em nome da purificação do espirito, o assassinato de diversas pessoas, considerada hereges como hereges ou pagãs, pelo fogo.
O refrão é baseado no livro O Nome da Rosa de Humberto Eco, que apesar de não se focar na filosofia do Santo Oficio, refletia como a igreja usava esta desculpa para matar pessoas influentes que pudessem afetar sua posição.
Lord of the Flies, baseada no romance de mesmo nome de William Golding, é uma típica música Hard Rock, com ótimos riffs, um belíssimo solo e um vocal muito bem encaixado de Bayley.
A musica seguinte, Man on the Edge, é um dos maiores destaque do disco, mais acelerada, com uma performace vocal incrivel de Blaze e um ótimo trabalho com as guitarras.
A letra é baseada no filme Falling Down, Um Dia de Fúria no Brasil, com Michael Douglas.
A melancolia e o tom obscuro retornam com tudo em Fortunes of War, a musica com uma das introduções mais bonitas já feita pela banda, com um trabalho de baixo fantástico e uma construção melódica muito suave, que evoluem de uma forma fantástica.
A letra fala sobre guerra, tema que não é novidade nenhuma dentro do universo do Iron Maiden, porem, nesta a banda da um toque mais humano e menos documental como em Where Eagles Dare, The Trooper ou Aces High, focando nas consequências psicológicas do pós-guerra.
Uma música fantástica que merece estar entre os classicos da banda.
Na mesma linha que anterior temos Look For the Truth, igualmente com introdução belíssima, e a envolvente The Aftermath, com seu tom único de lamento harmonioso e belo, a música já provou soar maravilhosamente bem ao vivo, executada na turnê da X-Factour em 1996, e a magnifica Judgment of Heaven, que apresenta talvez um dos mais belos duetos de guitarra da banda, outro grande destaque do disco, e um dos pontos mais altos do disco.
Blood On The World’s Hands é uma das minhas músicas favoritas do Iron Maiden de todos os tempos. A começar pela incrivel introdução de baixo de Steve Harris, esbanjando muita técnica e domínio sobre o instrumento que empunha em suas mãos, me fazendo lembrar das incriveis execuções do saudoso Chris Squire do Yes.
A melodia segue em um tom agressivo e dramático, e o resultado é maravilhoso.
The Edge Of Darkness, retoma a já conhecida e agradavel melodia abatida presente em todo disco, um outro ponto fortíssimo do disco, porem, assim como Man On The Edge, traz em si, resquícios da sonoridade antiga da banda.
A letra é baseada no livro Heart of Darkness de Joseph Conrad, que também inspirou o filme Apocalypse Now, inclusive, uma parte da letra da musica é a reprodução da fala de Martin Sheen no filme.
2 A.M. é uma espécie de balada, muito bela, com um ótimo solo, e a exemplo de Fortunes of War, Look For the Truth, e The Aftermath possui uma belíssima introdução.
Ela se tornou uma das musicas mais odiadas pelos fans, mas eu simplismente acho ela fantástica, principalmente pela forte coerência entre a letra e a musica em si. A melodia lenta e arrastada se encaixa perfeitamente com a tematica depressiva da solidão, tratada na música.
A derradeira faixa, The Unbeliever, fecha o disco, e a exemplo da anterior, é outra música bastante odiada entre os fans da banda, que eu adoro.
Não entendo o porque do ódio a esta última, a música é otima, tem uma linha de baixo fantástica, uma passagem melódica excelente, uma intereção instrumental incrivel, mostrando um entrosamento fantástico e uma melodia nada convencional para os padrões do Iron Maiden.
Enfim, X-Factor é um trabalho de grande qualidade, dentro desse disco existem várias passagens instrumentais excepcionais e, inclusive, algumas boas linhas vocais.
Se o clima sombrio, melancólico e pessimista, associado a uma maior cadência e ‘lentidão’ nas músicas o afastam das características mais marcantes da banda, é fato também que justamente essas características o tornam único.

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Notas do Blog:
Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.
Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.
Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...
MP3 é bom !Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa