Algumas Considerações

domingo, 28 de setembro de 2008

Acoustic Verses - Green Carnation

Acoustic Verses

Músicas:

01-"Sweet Leaf" (Tchort) – 4:38
02-"The Burden is Mine... Alone" (Stein Roger Sordal) – 3:15
03-"Maybe?" (Kjetil Nordhus) – 5:02
04-"Alone" (Edgar Allan Poe, Tchort) – 3:43
05-"9-29-045" (Stein Roger Sordal) – 15:29
"My Greater Cause, Part I"
"Homecoming, Part II"
"House of Cards, Part III"
06-"Childs Play Part 3" (Bernt Andrè Moen) – 3:32
07-"High Tide Waves" (Michael S. Krumins, Tommy Jackson) – 7:49

Resenha:

Bem, embora o título do disco seja Acoustic Verses, e que os violões acústicos sejam predominantes durante todo o disco, ele não é digamos, totalmente acústico.
Encontramos, durante sua execussão, linhas de baixo e teclado, além de vários elementos eletrônicos de produção.
A ideia não seria bem apresentar um disco totalmente acústico, e sim deixar os elementos acústicos em um maior destaque em relação aos elementos eletrônicos, e é isso que define o Acoustic Verses.
Este é talvez um dos discos "acústicos" mais interessantes que ja ouvi, além de deixar elementos eletrônicos em segundo plano, o que difere este disco da média dos demais discos desse tipo é que ele é composto 100% por música inéditas, nada de releitura de clássicos da banda nem nada, definitivamente ele não se configura no mesmo patamar dos manjados acústicos caça-níqueis.

Considerando isso, passei a ouvir o disco com um interesse totalmente especial, ja que as músicas foram pensadas e projetadas no formato acústico mesmo, os elementos eletrônicos dos quais eu me referi são só agregações, não são decisivos no andamento melódico em nenhum momento.
No geral, as canções do disco são bem melancólicas e lentas, chega a ser irônico o fato de que o guitarrista Tchort, que já passou por bandas de Metal Extremo se libere de forma tão sensível em um disco tão melodioso quanto esse.

A abertura do disco fica por conta de Sweet Leaf, que trabalha simultaneamente com violões e texturas de teclado, influências claras do Pink Floyd.
Burden is Mine... Alone, cantada pelo baixista Stein Roger, apresenta uma das bases mais bonitas do disco, e também se torna a música mais homogênea do disco, com pouquissimas variações no andamento.
Maybe?, é daquelas músicas que eu sempre volto, simplismente fantástica, um dos pontos mais fortes do disco.
Apesar de seguir com um andamento acústico convencional, há uma mudança ritmica lá no meio da música simplismente fantástico, marcada por uma atmosfera totalmente sombria, muito bem explorada e muito bem desenvolvida, acompanhadas por uma singela base de piano.
Alone é sem dúvida um dos momentos mais belos do disco, sua letra é na verdade um poema de Edgar Alan Poe, e seu andamento é totalmente calcado num Folk, numa base belíssima de violões acompanhadas por duetos de violinos e violas.
09-29-045, na minha opnião, é uma forte candidata ao titulo de melhor música do disco ao lado de Maybe?.
São 15 minutos mesclando a calmaria dos sons acústicos com influências eletrônicas do Rock Progressivo, dividida em 3 momentos distintos, My Great Cause, Homecoming e House of Cards.
Seu tema parece entrar num contexto de Segunda Guerra Mundial, o título da música traduzindo significa, 29/09/1945, exatamente 1 mês depois dos EUA lançarem uma bomba atômica na cidade japonesa de Nagazaki.
Child Play's Part 3, é uma belíssima música instrumental, marcada por uma levada envolvente de pianos de Kenneth Silden.
O fechamento do disco se dá com High Tide Waves, uma música com influências claras de David Bowie pelo trabalho das vozes, e repleta de sutilezas interessantes.
Em algumas versões do disco, está presente a música Six Ribbons do músico Jon English.

Bem, deu pra ver que se trata de um ótimo disco, muito bom mesmo, porém, o único problema é que naturalmente ao escutar um disco totalmente homogêneo, e usando sempre os mesmos elementos, num andamento bem similar, durante uns 50 minutos, pode deixar qualquer ouvinte um pouco entediado, e este é um dos poucos, e talvez o único defeito do disco, além de apresentar variações de andamento muito sutis, algumas vezes quase imperceptiveis.


Mesmo assim, fica ai minha recomendação. Vale a pena ouvir.

E o Vento Levou


E o Vento Levou

Primeiro, não vou me preocupar em escrever dados técnicos do filme, nem fazer uma lista dos atores que atuaram no filme, muito menos de ficar citando curiosidades dos bastidores e nem mesmo quantos e em quais categorias este filme levou Óscars.
Levaria muito tempo, e eu sei que vocês nunca leêm, e eu também estou com uma puta preguiça de escrever, então, sem querer ser chato, se você quizer saber mais detalhes sobre o filme "Google It".
O que eu vou fazer aqui é dar um comentário geral do que se trata o filme, e tentar sem bem suscinto em descrever o enredo.
Bem... filme norte-americano lançado em 1939, do gênero romance dramático, seu diretor é Victor Fleming, e seu enredo é baseado num livro homônimo de Margaret Mitchel. Pronto, ja falei demais.

Agora vamos ao enredo.
O enredo gira em torno de Scarlet O'Harra (interpretada pela belíssima atriz Vivien Leigh), filha de um rico fazendeiro do sul dos EUA, que se vê diante de uma violenta crise financeira com o advento da Guerra de Secessão, que põe o Norte industrializado e o Sul latifundiário em posições adversas.
Scarlet O'Harra se mostra uma mulher bastante forte e destemida, e procura a qualquer custo, viver uma vida melhor, e diante dessa desesperadora situação, se sujeita a casar com Rhett, um homem rico, antes odiado por ela.
Devo admitir que Scarlet O'Harra é de fato uma personagem fantástica, talvez uma das melhores personagens femininas de todos os tempos, totalmente esférica, dotada de grande densidade psicológica, fazendo com que a trama tome caminhos totalmente inesperados.

Scarlett O'Hara, uma das personagens femininas
mais impactantes do cinema

Prós
Bem, não há como negar que é um ótimo filme.
O enredo é complexo e bem construído, os atores são ótimos, os cortes de camera são sublimes, assim como a direção de fotografia, uma das melhores que ja vi na vida.

Contras
Não seria bem um "contra", mas o problema é que eu NÃO gosto de filmes românticos, não adianta, sou tr00, não consigo me envolver com o enredo de melodramas.
Apartir da metade do filme eu ja estava bem cansado, devo dizer que o tema da trilha sonora do filme que se repetia muito contribuiu para isso, em certos momentos continuar assistindo o filme foi pra mim um ato de heroísmo, mereço uma conderação por isso.
Eu detesto filmes românticos mesmo, aguentar 2 horas desse filme foi coisa de Chuck Norris mesmo.
Acredite em mim, se você é assim como eu, nem assista, a não ser por pura curiosidade, mas... bem... enfim... está dado o aviso.

Avaliação final.
Sendo bem imparcial, deixando o meu gosto de lado, e analizando o filme desconsiderando o meu ódio por filmes Romanticos, nota 10.