Algumas Considerações

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sábado, 12 de julho de 2008

Along Came A Spider


Along Came A Spider

Músicas:

01. Prologue/I Know Where You Live - 4:22
02. Vengance is Mine - 4:26
03. Wake the Dead - 3:54
04. Catch Me if You Can - 3:16
05. (In Touch With) Your Feminine Side - 3:16
06. Wrapped in Silk - 4:17
07. Killed By Love - 3:35
08. I'm Hungry - 3:58
09. The One That Got Away - 3:22
10. Salvation - 4:36
11. I'm the Spider/Epilogue - 5:21

Resenha:
Alice Cooper, o que posso dizer desse cara ? Uma das figuras mais antigas do Rock'n Roll ainda na ativa. Desde a metade da década de 60 com o Spiders, o Napzz e finalmente em sua carreira solo em 1969, no lançamento do esquizofrênico disco Pretties of You até hoje, ele é pra mim, é uma das mais importantes e mais esquecidas figuras do Rock.
Along Came A Spider, lançado agora em julho de 2008, co-produzido por Greg Hamtpon e Danny Saber em Los Angeles, apesar de não ser lá uma "obra-prima", prova que esse senhor tem muito gás ainda, e está em melhor forma que muitas bandas por ai que começaram agora.
O disco é conceitual, e conta a historia de um assassino em série, auto-denominado Spider, e cada uma das músicas do disco seria uma carta dele a polícia.
Já na primeira música, Prologue/I Know Where You Live, ouvimos uma narração de uma reporter relatando ter encontrado um diário, em que o assassino em questão descrevia com detalhes seus assassinatos, e apartir daí, vemos Alice, com aquele seu bom e velho instinto assassino de sempre, construir uma interessante historia, desenvolvendo sempre suas historias sobre o ponto de vista do vilão.
Com um som típicamente mais moderno, Alice Cooper, sem deixar a sua velha capacidade de construir boas melodias como Catch Me if You Can, The One That Got Away e Wake the Dead, a TIA consegue mais uma vez listar mais um bom disco em sua quase interminável lista de bons discos.
Este novo play da TIA ainda conta com a participação de Ozzy Osbourne, mas não cantando desta vez (como foi feito em Hey Stoopid), mas sim tocando Harmônica, coisa que ele ja fazia muito bem desde os tempos áureos do Black Sabbath na música The Wizard.
E por falar em Ozzy Osbourne, muita coisa deste disco remete a sonoridade da carreira de Ozzy, quanto ao tipo de sonoridade, a sonoplastia dos timbres de guitarra, os efeitos de estúdio, o andamento melódico. Percebi isso em várias músicas ao decorrer do disco, Vengance is Mine, Wake the Dead (música em que Ozzy toca harmônica, e a melhor música do disco na minha opnião) e The One That Got Away, esta última muito similar a música I Don't Wanna Stop do disco Black Rain.
Outra grande participação no disco é a do guitarrista Slash, ex-Guns and Roses, atual Velvet Revolver, na já citada, Vengance is Mine, onde ele usa e abusa dos pedais Wah-Wah.
Algumas músicas, quando não remetem aos trabalhos de Ozzy, remetem aos trabalhos já feitos pelo proprio Alice. A balada Salvation por exemplo, é bem similar a música My God, do disco Lace and Whiskey, tanto no que se refere a temática, quanto na propria música, pelo uso de pianos e as orquestrações. Além dessa, temos outra balada no disco, Killed By Love, bem mais simples, remetendo mais ao disco The Last Temptation.
I'm Hungry, tem uma entrada de guitarra que lembra bastante a música It's My Body do disco Love it to Death.
Outras músicas que não posso deixar de citar é (In Touch With) Your Femine Side, com sua intro de guitarra lembrando muito a famosa Peter Gunn Theme, num estilo bem Z.Z. Top, e Wrapped in Sik, que a exemplo de I'm Hungry, tambem remete aos tempos do Love it to Death.
O encerramento do disco fica por conta de I'm the Spider/Epilogue, música de andamento arrastado, com um refrão grudento e que remete bastante na música The Devil's Food do clássico Welcome to My Nightmare.
Enfim, trata-se de um bom disco de Hard'n Heavy, não é uma obra prima, e nem considero melhor que os discos anteriores, mas é um bom disco, só esperava um pouco mais, quem sabe na proxima Alice ?

Nota 7


Baixe a música Wake Up the Dead pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/129155584/03-wake_the_dead-qtxmp3.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.


Veja o Teaser deste disco:


domingo, 29 de junho de 2008

School's Out

School's Out

Músicas:
01.School's Out – 3:26
02.Luney Tune – 3:36
03.Gutter Cats vs. the Jets – 4:39
04.Street Fight – 0:55
05.Blue Turk – 5:29
06.My Stars – 5:46
07.Public Animal #9 – 3:53
08.Alma Mater – 4:27
09.Grande Finale - 4:36

Resenha:
School's Out é um disco de Alice Cooper lançado em 1972, e um dos maiores clássicos do Rock'n Roll de todos os tempos. Certo ?
Sim, correto.
Mas é um disco de Hard Rock como todo mundo pensa ?
Não.
Por mais estranho que possa parecer a única música que lembra um Hard Rock neste disco é a própria School's Out, porque de resto, se trata de um disco com diversas influências, e a principal base do disco, na minha opnião é muito mais puxada para o Rock Psicodélico do que qualquer outra coisa.
Tentarei descrever abaixo faixa por faixa:
School's Out
O riff de entrada é um dos mais conhecidos do Rock, aposto que todo mundo, sendo ligado ou não no meio do Rock, ja ouviu essa abertura ao menos uma vez na vida,
A música é simplismente pegajosa, desde os primeiros riffs de guitarra, aos coros de crianças cantando os refrões, ideia que inspirou o Pink Floyd mais pra frente em Another Brick on the Wall Part II (sempre achei essa música uma releitura de School's Out, tanto no que se refere ao tema tratado, como nas prórpias ideias colocadas no som).
E por falar em guitarra, a diverso execuções de solinhos de interlúdio ao longo da música, vale a penas conferir, as linhas de baixo também estão muito bem colocadas na música.
Luney Tune
A música seguinte, confesso que senti uma certa dificuldade em descrever, ja que há um uso bem diversificado de instrumentos e influências, tais como guitarras, violinos, dando a música uma certa alma "Beatles".
Gutter Cat vs The Jets
Essa pra mim é a melhor música do disco, ela é baseada num clássico musical do cinema Cult, West Side Story. inclusive um dos temas do filme é tocado na música, The Jet Song, com direito aos clássicos estalar dos dedos e tudo.
Cena do filme West Side Story de Arthur Laurents, que virou um clássico da cultura Pop ao dar uma nova cara ao estilo antigo dos filmes musicais típicos da Broadway, e que também inspirou a música Gutter Cat vs the Jets

A música tambem tem um certo clima psicodélico, (foi o que eu disse, School's Out é psicodelia pura), a cozinha bateria e baixo nesta música é simplismente fantástica, assim como o trabalho dos teclados. As linhas vocais de Alice Cooper caminham de forma bem representativa, dando um resultado final simplismente fantástico.
Street Fight
Essa é simplismente uma continuação da música acima, é uma sequência de notas feitas no baixo ao som de coisas quebrando e miados de gatos, simulando uma briga.
Blue Turk
Essa pra mim é um outro grande destaque do disco, apesar de não ser muito conhecida nem entre os mais fans da Tia, essa música é uma aula de bom gosto, desde o começo com as linhas de baixo bem atenuantes, ao seu andamento meio Blues/Jazz, com Rock Psicodélico. Simplismente fantástica.
A bateria é legal, assim como as linhas de guitarra, presente com muitos efeitos legais de estúdio
Os instrumentos foram muito bem explorados, a guitarra, o teclado, o baixo, o saxofone, mostrando um entrosamento fantástico.
My Stars
Gosta de Rock Progressivo ? Pois bem, esta música é um prato cheio, assim como Luney Tune, é uma música que tambem utiliza de várias formas estílisticas diversificadas, o uso dos pianos se torna bem notável na música, mas o grande destaque mesmo vai para as guitarras, usadas de forma bem melódica, com belíssimas sequência de notas executadas.
Public Animal #9
Esta música possui uma das linhas vocais mais agressivas do Alice Cooper, com direito a rosnados e tudo, tornanado-a a mais visceral música do disco.
Além disso temos uma boa linha de bateria e teclado que acompanham a música.
Alma Matter
Esta pra mim é a música mais fraca do disco, mas nem de longe posso considera-lá ruim, ela é uma música muito boa, cantada de forma mais cadenciada e gravada num som mais abafado que as demais, o que a deixa muito interessante e com uma certa "alma própria".
Grande Finale
Essa é a música que termina este grande trabalho, trata-se de uma espécie de "meddley" das músicas do disco, dando uma roupagem própria aos ritmos e estilos explorados no disco, inclusive o tema "The Jet Song" é tocado.
O mas o mais interessante na música de encerramento do disco é que ela, apesar de ser uma espécie de "meddley", ela tem um tema próprio muito legal que é executado ao longo da música, o andamento do tema é bem ao estilo Blues/Jazz/Psicodélico de Blue Turk, e neste tambem, a banda explora muito bem as guitarras, e os efeitos de estúdios típicos do disco.
Enfim, não posso dar uma nota menor que 10 para este disco.


Baixe a música Gutter Cats vs The Jets pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/125902900/Alice_Cooper_-_School_s_Out_-_03_-_Gutter_Cats_Vs._The_Jets.mp3.html

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.

domingo, 22 de junho de 2008

TMG 1

TMG 1

Músicas:

01.Oh Japan (Our Time Is Now) - 4:10
02.Everything Passes Away - 4:40
03.Kings For a Day - 3:46
04.I Know You by Heart - 3:33
05.I wish you were here - 4:18
06.The Greatest Show On Earth - 3:03
07.Signs of Life - 3:50
08.Red, White And Bullet Blues - 4:53
09.Trapped - 3:40
10.My Alibi - 4:14
11.Wonderland - 4:18
12.Train, Train - 5:43
13.Two of a Kind - 5:03
14.Never Good-Bye - 3:07

Resenha:
Takahiro Matsumoto, guitarrista, produtor, arranjador e compositor. Conhece ? Não ?
Imagine então um cara capaz de reunir no mesmo projeto Eric Martin (Mr. Big), Jack Blades (Night Ranger, Damn Yankees), e Brian Tichy (Pride & Glory, Slash`s Snakepit), além de ganhar o respeito e a admiração de caras como Marty Friedman, Eddie Van Halen e Steven Tyler.
Deu pra perceber que apesar da pouca popularidade que ele tem fora do Japão, ele definitivamente não é qualquer um.
TMG I é um disco lançado em 23 de Junho de 2004, e explora um lado bem "moderninho" do Rock, sem que isso atrapalhe o bom desenvolvimento melódico do disco, que é bem puxado para o Hard.
A musica de abertura, Oh Japan (Our Time is Now), mostra isso bem, a abertura pode não agradar os mais tradicionalista, e não vai agradar mesmo, pois começa com manipulações de som típicas daquelas que os Djs fazem, e que você ouve com frequência em músicas de bandas como Linkin Park e Slipknot.
Não apenas isso, a introdução ainda tem algumas melodias cantadas faladas que ressalvam num RAP, coisa para fazer qualquer fan ranzinza de Hard Rock retirar o CD do Player e numca mais ouvi-lo.
Independente de que você goste ou não destes recursos, tente ouvir o disco com mais atenção, a primeira faixa tem por exemplo muitas coisas boas e foi uma das que eu mais gostei, ela tem uma melodia bem marcante, e vale apena ouvir, se ainda sim não gostar, paciência, eu gostei.
Por falar em melodias cantadas, a desse disco são bem marcantes e pegajosas, praticamente todas as músicas são assim e a boa performace de Eric Martin tambem ajuda bastante.
É o típico disco que dá para gostar na primeira ouvida, é bastante radiofônico, serio mesmo, ser fisgado pelas melodias deste disco é algo muito facil, tanto que da primeira vez que eu ouvi me empolguei bastante, e cheguei a tentar fazer uma resenha deste disco (antes desta), dando uma nota muito mas alta do que eu acho que realmente mereça, foi meio coisa de momento mesmo, acabei exagerando muito nas qualidades do play, e constatei que já na segunda ouvida, as melodias parecem ter perdido um pouco da magia em comparação a primeira audição, então resolvi esperar um pouco, me familiarizar mais com o disco, e só assim escrever esta resenha.
Não que eu deixei de gostar do disco, o disco na minha opnião ainda é todo muito bom, acho que a única que eu não gostei muito foi I Know You By Heart, mas é um bom disco sim, e tenho certeza que ainda vou ouvi-lo muitas vezes na vida.
Para quem curte um Hard Rock temos varias melodias legais, e que possivelmente irá agradá-lo mais como Everything Passes Away, Trapped, Signs of Life, Kings for a Day, entre outras, alem de I Wish You Were Here, Red White and Bullet Blues e Wonderland que são das melhores.
Uma música em especial me fisgou, e devo tratar dela em especial aqui, trata-se da a sexta faixa, The Greatest Show On Heart.
Acho que de todas as músicas é a mais expressiva, parece muito a musiquinha tema do cenário da Chun-Li no Street Fighter 2... ahuahuahuaha...
Mas sem brincadeira, essa talvez tenha sido a musica que eu mais gostei no disco, no meio de toda simplicidade, algo me chamou a atenção, acho que apenas a utilização de uma ideia bem caricata de um tema melodico típico tornou ela pra mim uma música especial, e de todas, foi a que eu demorei mais para enjoar.
Eu sei que muitos de vocês vão discordar de mim ao ouvi-la, mas fazer o quê, esta é a música que mais ouço no disco, não sei porque bem exatamente eu prefira ela as outras, mas eu prefiro, normalmente eu preferiria musicas como Everything Passes Away, I Wish You Were Here e Wonderland, mas nesse caso não, nem tente achar um porquê, eu desisti de achar um.
Enfim, é um disco bom. Nota 7,5. Valeu Harvey por me apresentar a banda!

Baixe a música Oh Japan (Our Time is Now) pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/124321798/01_-_Oh_Japan__Our_Time_Is_Now_.mp3.html

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Notas do Blog:

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Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

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Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

From the Inside

From the Inside

Músicas:
01.From the Inside – 3:55
02.Wish I Were Born in Beverly Hills – 3:38
03.The Quiet Room – 3:52
04.Nurse Rozetta – 4:15
05.Millie and Billie – 4:15
06.Serious – 2:44
07.How You Gonna See Me Now – 3:57
08.For Veronica's Sake – 3:57
09.Jackknife Johnny – 3:45
10.Inmates (We're All Crazy) – 5:03

Resenha:
From the Inside
é um disco conceitual de Alice Cooper, lançado em 1978, inspirado por sua estada num sanatorio em Nova Iorque, devido ao seu problema com o alcoolismo.
No pico de sua dependência já rolou boatos ele consumia uma garrafa de whisky por dia.
Nesse mesmo período quem se internou neste mesmo sanatorio e com o mesmo problema, foi o compositor Bernie Taupin, letrista do Elton John.
Alice Cooper
e Bernie mantiveram um contato estreito e passaram a compor juntos algumas músicas do disco.
O nome do disco não poderia ter um titulo mais apropriado, From the Inside, talvez seja o mais auto-biografico da tia, as composições foram realmente tiradas “de dentro”, dentro dos sentimentos do artista em questão.
O interessante do disco é que cada um dos personagens nas canções foram baseadas em pessoas reais que Alice conheceu neste sanatório. From the Inside é um disco bastante dramático e acima de tudo bonito e emocionante. Um dos meus prediletos.
From the Inside

Esta é a marcante musica, que mostra bem o drama de Alice em relação ao seu vício.
Fica explicito quando ele se perde na completa noção do que esta acontecendo ao seu redor, quando tudo fica confuso e isso faz com que se perca noção total da realidade.
“Onde é a minha maquiagem e onde é o meu rosto”, este é o refrão cantado em com maravilhosos backing vocals, e a pergunta que ele faz a si mesmo, num momento de auto-reflexão.
Podemos dizer que o disco começa muito bem, esta musica aprensenta um maravilhoso trabalho com vozes, e boas melodias de guitarra.
Wish I Were Born in Beverly Hills

Esta musica me arrebata para o tipico Hard Rock de Alice Cooper no inicio da decada de 70, em musicas como Caught in a Dream e Be My Lover, tanto no que se refere a parte melodica quanto na temática.
The Quiet Room.

Estaa musica mostra um Alice solitario, e bastante reflexivo. Talvez um momento importante, dentro desse quarto silencioso, só se consiga ouvir a voz de seu proprio pensamento, de seu proprio tino. A musica tem uma melodia bastante doce e agradavel, onde se consegue viajar pelos pensamentos ermos do artista.
O quarto silêncioso, reflete um certo sentimento de proteção, quando nos isolamos vivemos o nosso mundo, construimos o nosso proprio muro e ali ficamos. Seria o lugar “onde eu não posso magoar-me... não consigo fazer os meus punhos parar de sangrar” e onde que meditações como esta pode desencadear em atitudes auto destrutivas, “O suicídio me agrada“.
Ponto alto do disco.
Nurse Rozetta

A música ja conta o cotidiano de Alice no sanatório.A letra fala sobre uma enfermeira que parece estar bastante presente no dia-a-dia, “vejo Rozetta dia a dia... ela vira minha cabeça me faz tossir”.
Conforme conta a letra, Rozetta parece ser a pessoa que cuidava de Alice a todo momento, e ele parece agradecer isto no trecho “Enfermeira Rozetta tornar-me melhor”. Trata-se de um Hard Rock, com uma melodia diferente, porém empolgante, principalmente pela interpretação de Alice.
Millie and Billie

Uma das músicas que eu mais gostei do disco, cantada em dueto com Marcy Levy, uma belíssima e talentosa moça que ja participou de backing vocals de alguns classicos de Eric Clapton.
A música é bem doce e suave, e trata de 2 personagens, Billie e Millie, que parecem estar mantendo um diálogo sobre suas situações e sobre divagações sobre o amor. Millie e Billie na verdade se mostram duas pessoas apaixonadas, e ao longo da música, essa belissima historia vai tomando forma.
Em meio a tantos problemas, percebemos uma tremenda sensibilidade poética em Alice Cooper, e uma visão muito bela do amor (entre 2 pacientes de um sanatório) destaco a mensagem dita no refrão, cantado pelas 2 personagens simultâneamente: “Deus fez o louco amor para não ser sentido sozinho”.
Serious

É uma típica musica Rock'n Roll, a mais pesada do disco. A letra resalva numa reflexão da forma desprentensiosa e irresponsavel que Alice Cooper vivia.
“Tudo na minha vida foi uma piada... e entre uma bebida e um fumo... andava para fora e, em seguida, estava no chão... cada vez mais e mais” .
How You Gonna See Me Now ?

A mais bela letra de todo o disco, esta balada mistura uma espécie de auto-reflexão de seu estado decadente e se baseia em uma carta que Alice escreveu de lá do sanatório para Sheryl, sua esposa, onde Alice se mostra na letra com medo da reação dela, com medo de como ela veria ele estando sóbrio.
“ Como você vai me ver agora? ... Por favor não me olhe feio, querida, porque eu sei que te decepcionei de muitas maneiras... Como você vai me ver agora visto que nós ficamos sozinhos ?...Você vai amar o homem ... quando o homem chegar em casa? “
For Veronica's Sake
È o tipico Hard Rock de Alice, bastante ritmado e com uma melodia bem diferenciada.
A musica tambem trata da estada de Alice no sanatorio, onde ele detalha coisas triviais como quando recebia sua identificação como paciente, e como era controlado, essa monotomia exaltada na letra o deixava emburrecido, “eu quero sair daqui”, “estamos ambos sido colocado em gaiolas”. Veronica tambem é outra personagem presente no manicomio.
Jackknife Johnny

É a quarta balada do disco, e assim como as outras, igualmente bela. e com ótimos efeitos de estúdio. Jackknife Johnny é uma referencia a um outro paciente do manicômio, conforme indica a letra, trata-se de um militar da segunda guerra aposentado e coxo que enchia o Alice com suas historias de feitos militares. A musica é um quadro, e cria imagens bastante pertubadoras do local que Alice estava internado.
Inmates (We're all Crazy)

Esta é musicalmente a mais interessante de todas as músicas, começa com com belos arranjos, e segue com uma melodia nada convencional, e desencadeia em um com coro sombrio em vozes cantando repetidamente “estamos todos loucos... somos todos loucos... estamos todos loucos... estamos todos loucos”. Mostra tambem uma certa crítica a visão que sociedade tem sobre os manicômicos, “não somos estúpidos ou mudos, estamos marginalizados”.

Baixe a música Millie and Billie pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119398270/Alice_Cooper_-_From_The_Inside_-_05_-_Millie_And_Billie.mp3.html

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
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Veja um vídeo de uma apresentação ao vivo da música From the Inside:



Veja o clipe da música How You Gonna See Me Now ?

domingo, 4 de maio de 2008

Domino Efect

Domino Efect

Músicas:

1. Master Of Illusion - 3:56
2. Gone Too Far - 3:55
3. Domino Effect - 3:47
4. Falling - 3:35
5. The Call - 3:55
6. The Oscar Goes To You - 4:21
7. The Cruiser (Judgement Day) - 4:25
8. Heal Me - 3:47
9. Letter To A Friend - 3:54
10. Tomorrow´s Just Begun - 4:01
11. Come Alive - 2:51
12. Bad To The Bone - 3:40
13. Now - 4:12
14. Where´s Love When It´s Go - 4:11

Resenha:
Esta resenha foi escrita por Eddie Rodrigues
Muito embora o pais que popularizou o Hard Rock com força tenha sido os Estados Unidos na década de 80, muita coisa boa saiu de outras partes do mundo no estilo, como o Scorpions (Alemanha, se você veio de Marte e ainda não sabia), Whitesnake (Inglaterra) e Krokus (Suíça). E é da terra da última citada que vem a banda desta resenha: Gotthard.
Erra quem pensa que essa banda é nova, já que estão na ativa desde o começo da década de 90. Demoraram á repercurtir por essas bandas, mas começaram á ganhar espaço após o lançamento de Lipservice, cuja turnê passou por aqui na segunda edição do Live 'N' Louder. E lançaram então em 2007 o álbum Domino Effect.
Pra quem já conhecia a banda, com certeza notou de cara com a faixa que inicia o trabalho, Master of Illusion, que uma dose extra de peso foi injetada no som da banda. Nota-se o mesmo no resto do álbum, além do teclado menos evidente. Em seguida, Gone Too Far mantém a qualidade. Um hard malicioso de se tirar o chapéu.
A faixa-título vem á seguir. Riff arrastado, trecho sem guitarras com baixo, bateria e vocal para que elas de repente dando aquele ar de "entrada bombástica (á lá Heaven And Hell, do Black Sabbath), palminhas, refrão contagiante... enfim, tudo o que uma música precisa pra grudar na sua cabeça. Não que você saia cantando o refrão dela por aí em seguida, mas é uma música que não deixa a peteca cair.
Uma das coisas que fez muita gente criticar o álbum foi o suposto "excesso de baladas". Muito embora eu ache que essa acusação seja exagerada, que problema há nisso se as músicas são excelentes? Em um álbum com 14 músicas, 4 baladas (tiro fora Letter To a Friend, já que ela ganha uma boa dose de peso) não é muito. E Falling é a primeira da lista. Uma balada sensacional, que realmente ganha uma roupagem bombástica em seu meio. Tem um refrão meloso, mas que gruda na sua cabeça, violinos... o Gotthard sabe mesmo como fazer uma boa balada.
Em seguida, um dos singles desse trabalho, The Call, é outra balada marcante. Não acho que seja tão boa quanto Falling, mas não deixa de ser no mínimo fenomenal. Após esta, uma das que mais marcou os fãs após o lançamento do álbum, The Oscar Goes To You. Um teclado de impacto no começo, um riff que conduz a música muito bem... caralho, toda música é o mesmo papo: "fala do riff, fala do refrão, fala que a música é boa"... mas o que eu posso fazer se até agora não pintou uma música ruim? Isso porque eu não elogiei o talento de Steve Lee, que tem um timbre bem característico e é um show á parte.
Que eu me lembre, The Cruiser (Judgement Day) foi o outro single do álbum. É uma das que eu menos ouvi, muito embora esteja longe de ser ruim. Só não me cativou muito. O mesmo não ocorre com a próxima, Heal Me, cujo riff chega á me lembrar a lenda, AC/DC, muito embora a música num contexto geral não chegue á ter a mesma semelhança. O resto é o mesmo que eu venho falando desde o começo da resenha. "Riff legal, refrão marcante" e o caralho á quatro.
A já citada anteriormente, Letter To A Friend começa como uma balada, mas depois de um tempo ganha uma dose de puro peso, muito embora seja uma música lenta. Um solo fenomenal, uma linda música, mas que na minha opinião, não chega nem perto da próxima. Minha favorita em todo o álbum (e que estranhamente não vi ninguém citar em nenhuma outra resenha desse trabalho), a faixa Tomorrow's Just Begun. Eu, que costumo ouvir lançamentos enquanto uso o computador, não costumo prestar atenção em certos detalhes, e muita coisa passa batida. Mas foi impossível essa música passar desapercebida. Enquanto conversava no MSN, a música me contagiava e eu pensava "Puta que o pariu, que música do caralho!" Uma das melhores baladas lançadas em anos!!!
Para continuar, vem Come Alive, uma música que me lembra um pouco aquele clima despojado de muitas músicas do Mötley Crüe. Uma faixa curta que se apoia quase que totalmente em seu refrão. Bad to the Bone é aquele típico Hard Rock que tenta dizer "Sou mau, roubo lanche das crianças e bebo espumante vagabundo no reveillón porque tem álcool e eu bebo porque sou maaaau". Mantém o nível do álbum, assim como Now, provavelmente a mais pesada do álbum. E dá-lhe repetição: "Riff legal, refrão marcante (esse é REALMENTE marcante), etc". Para encerrar o trabalho, Where's Love When It's Gone vem dando uma quebra no clima. Uma música bem calma, talvez a única música do álbum que eu considere fraca. Não chega perto de uma And Them Goodbye, mas está valendo.
Resumindo: Meu lançamento favorito de 2007, melhor até do que United Abominations, Framing Armageddon, Paradise Lost, Gambling With the Devil, etc. Não recomendado para trues metidos á malvadinhos.

Nota 9,5.

sábado, 3 de maio de 2008

The Crimson Idol

The Crimson Idol

Músicas:

01.The Titanic Overture – 3:23
02.The Invisible Boy – 4:04
03.Arena of Pleasure – 4:06
04.Chainsaw Charlie (Murders in the New Morgue) – 7:36
05.The Gypsy Meets the Boy – 4:08
06.Doctor Rockter – 3:43
07.I Am One – 4:27
08.The Idol – 5:20
09.Hold on to my Heart – 4:14
10.The Great Misconceptions of Me – 9:29

Resenha :

Esta resenha foi escrita por Eddie Rodrigues
Eis aí um álbum que merecia mais destaque na história do metal. Nunca escondi de ninguém que esse é meu álbum favorito de metal, mesmo o W.A.S.P. não sendo minha banda favorita. Conta a história de Johnaton, um garoto que se torna um astro do rock mas vai ao fundo do poço por causa de drogas, falsas amizades e seus dramas existenciais. Vamos á ele:
The Titanic Overture
A abertura do álbum, com passagens acústicas intercaladas com trechos plugados, uma boa abertura pro que viria á seguir
The Invisible Boy
Conta o sentimento do personagem quanto á sua própria existência. Esquecido pela família, se sentia como um garoto invisível. Musicalmente a música tem peso e assim como na maioria do álbum, a bateria é destruidora, uma verdadeira aula. A ponte pro refrão é ótima.
Arena of Pleasure
Provavelmente a música mais pesada do álbum. Riffs agressivos e dona de uma energia sem igual. Fala de quando o garoto monta sua banda e toca no lugar onde as bandas locais se apresentavam pra tentar um lugar ao sol.
Chainsaw Charlie (Murders in the New Morgue)
Talvez a favorita da maioria dos fãs (desse álbum), tanto que até hoje é tocada ao vivo. Uma música que, embora longa, tem vários trechos diferentes e não é cansativa, além de ter um refrão fenomenal. A letra fala de quando o empresário Charlie assina um contrato com Johnaton. Na realidade, ela era uma alusão á um dos chefões da gravadora do W.A.S.P. na época e a letra era uma forma indireta de chamá-lo de filho da puta. Não é a toa que a banda foi demitida da gravadora depois disso.
The Gypsy Meets the Boy
Johnaton estava feliz da vida com o sucesso que se avizinhava, mas foi alertado por uma cigana "Cuidado com o que você deseja, pode se tornar realidade". Lhe dá então uma carta de tarot, a "King of Mercy", que lhe acompanha pelo resto da vida. Uma balada curta, mas eficaz, com trechos que se repetem em outras músicas do álbum, criando uma conexão entre as músicas para tornar a história mais coesa
Doctor Rockter
A música tem o nome do personagem responsável por Johanton se tornar um viciado em drogas, fornecendo cocaína e afins para o recém chegado ao mundo business e um dos responsáveis por sua ruina. Outra música de refrão grudento e bem energética, como a que vem á seguir.
I Am One
Sinceramente, poucas vezes na minha vida eu vi uma música com uma bateria tão sensacional como essa. Ela começa com Johnaton cumprimentando os públicos das cidades onde ele passava, como Chicago, São Francisco e até Rio de Janeiro. Junto com Arena of Pleasure, é a música mais porrada do álbum, outra com um ótimo refrão.
The Idol
Á partir daí o álbum fica mais melancólico. A música começa com um dialogo em uma das festinhas na casa de Johnaton, onde o manager da banda chega e acaba com aquela putaria, ameaçando de o deixar se ele continuasse com aquela vida, dizendo coisas como "Você tem os melhores amigos que o dinheiro pode comprar". Em seguida ele liga pra sua mãe para desabafar e recebe a resposta "Eu não tenho mais filho". A música é talvez a mais melancólica da carreira do W.A.S.P. junto com "What I'll Never Find". Uma balada sensacional, rivalizada por...
Hold On To My Heart
... a música que eu quero que toquem no meu enterro. Outra balada, digna de nota e que todo mundo deveria ouvir pelo menos uma vez na vida. Procurem o clip dessa música no Youtube, eu particularmente acho sensacional.
The Great Misconceptions of Me
O final da história, onde Johnaton se despede de todos e se suicida com as cordas da guitarra em pleno palco. Musicalmente a música passa por trechos de outras músicas do álbum, além de possuir partes próprias. Um verdadeiro épico, que fecha o álbum de forma emocionante.
Eu confesso que demorei á gostar desse cd. No começo achava que ele tinha violão demais, ainda mais porque ouvi ele na sequência do The Last Command, que é um álbum bem mais "pra cima", mais hard. Depois que eu parei pra prestar atenção é que eu vi como cada coisa se encaixa e como esse álbum é perfeito. Muitos fãs do W.A.S.P. não gostam, preferem a fase mais festeira dos primeiros álbuns ou de álbuns como Helldorado, mas pra mim esse álbum é uma obra-prima.

Nota: 10

Look at Yourself

Look at Yourself

Músicas:
Look at Yourself – 5:10
I Wanna Be Free – 4:01
July Morning – 10:32
Tears in My Eyes – 5:01
Shadows of Grief – 8:39
What Should Be Done – 4:15
Love Machine – 3:37

Resenha:

Look at Yourself é o 3° disco da banda inglesa Uriah Heep, que pode ser considerado um dos melhores e mais interessantes de toda sua discografia, contendo elementos diversos e uma efetiva e interessante combinação de Hard Rock, Rock Progressivo e Rock Psicodélico.
O disco inicia com Look at Yourself , a música de encerramento é um inusitado Hard Rock, ornamentado com belas harmonias vocais e órgãos, executado com batidas tribais no melhor estilo Jam. Trata-se na minha opnião, o segundo maior destaque do disco.
A segunda faixa, I Wanna Be Free, é uma musica mais lenta, com uma melodia que beira mais para o Pop, mas que nem de longe pode ser considerado fraco ou até mesmo convencional.
A seguinte, July Moring, é uma faixa que tem uma orientação mais para o Rock Progressivo e o Rock Psicodélico, cantada em versos suaves, acompanhadas por uma bela construção melódica feita pelo órgão.
David Byron's tem uma performance vocal operística incrivel nesta musica; suas multi-oitavas tiveram sem dúvida uma influência muito grande sobre metal, principalmente em vocalistas como Rob Halford. O grande destaque do disco sem dúvida.
A música que segue, Tears in My Eyes, é uma musica mais convencional, porém se destaca por ser impulsionada por uma harmonia vocal surpreendente e uma melodia de guitarra facinante.
A próxima é feita de uma forma eufórica e desordenada, Shadows of Grief, uma interessante canção com um andamento Hard porém uma áurea que vai da Psicodélia à música Experimental.
Em um momento muito peculiar desta música, a banda trabalha com uma interessante comunicação harmônica e integrada entre orgão e a guitarra, que apresenta-se em uma impecável performace.
What Should Be Done, a música que segue é uma balada, com vocais doces e novamente com belos trabalhos de guitarra, ótimo uso das texturas de teclado que acompanham toda a música.
O uso do pedal Wah-Wah, tornando o tom da guitarra oscilante entre sons graves e agudos, em todo o disco é muito evidente, nesta música este recurso é feito de forma mais limpa e da para perceber melhor o efeito, definindo com clareza o resultado melódico. O que não podemos dizer da maioria das músicas da banda nesse disco, que soam totalmente eufóricas, poluidas porem, muito interessantes.
O disco encerra com Love Machine, uma música bem ao estilo Deep Purple com David Byron lembrando muito Ian Gillan, alem disso, ótimas performaces instrumentais.

Baixe a música July Morning pelo link abaixo:

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Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Never Turn Your Back on a Friend

Never Turn Your Back on a Friend

Músicas:

Breadfan – 6:10

Baby Please Don't Go – 5:30

You Know I'll Always Love You – 2:15

You're the Biggest Thing Since Powdered Milk – 8:51

In the Grip of a Tyrefitter's Hand – 6:29

Riding My Nightmare – 2:42

Parents – 10:25


Total time: 42:22


Resenha:

Lançado em 1973 pelo “power-trio” Budgie, este é um verdadeiro clássico do Hard Rock setentista, muito bem elaborado, com diversas passagens climáticas e muito peso com uma dinâmica instrumental impecável.

O disco inicia com Breadfan, um pesadíssima musica que já foi regravada pelo Metallica no disco Garage Inc.

A segunda música, Baby Please Don't Go, é uma magnífica releitura de um Blues de 1935 composto por Big Joe Willians, nesta versão, marcada por um atenuante contra-baixo, seguindo com uma dinâmica instrumental maravilhosa.

A terceira música, You Know I'll Always Love You, é uma ótima balada acústica, cantada com efeitos de eco.

A música seguinte é uma das maiores surpresas do disco, You're the Biggest Thing Since Powdered Milk, trata-se uma música bastante sofisticada e elaborada instrumentalmente.

A canção já inicia com um excelente solo de bateria, que posteriormente é acompanhada por ótimos riffs de guitarras, o baixo bastante acentuado formando uma melodia bem típica do Hard Rock

A dinâmica instrumental é ainda mais impressionante do que na música Baby Please Don't Go, com diversas mudanças de ritmos e um solo de baixo que me chamou atenção por lembrar muito aquele executado na música Phantom of the Opera do primeiro disco do Iron Maiden.

In the Grip of a Tyrefitter's Hand, a 5° musica, é ao lado de Breadfan uma das mais pesadas do disco, flertando bastante com o Heavy Metal.

Depois desse petardo, segue uma outra balada muito bonita, Riding My Nightmare, também acústica e bem emocionante.

O disco é encerrado com a maravilhosa musica Parents, talvez a melhor do disco, um verdadeiro grand-finale que flerta bastante com o Rock Progressivo.

A música é esplêndida em todos os sentidos, tem um riff marcante de guitarra oscilando meio a uma belíssima textura de violão, acompanhados por uma grandiosa linha baixo, e um solo magnífico.


Baixe a música Parents pelo link abaixo:

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Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa