Algumas Considerações

domingo, 29 de junho de 2008

School's Out

School's Out

Músicas:
01.School's Out – 3:26
02.Luney Tune – 3:36
03.Gutter Cats vs. the Jets – 4:39
04.Street Fight – 0:55
05.Blue Turk – 5:29
06.My Stars – 5:46
07.Public Animal #9 – 3:53
08.Alma Mater – 4:27
09.Grande Finale - 4:36

Resenha:
School's Out é um disco de Alice Cooper lançado em 1972, e um dos maiores clássicos do Rock'n Roll de todos os tempos. Certo ?
Sim, correto.
Mas é um disco de Hard Rock como todo mundo pensa ?
Não.
Por mais estranho que possa parecer a única música que lembra um Hard Rock neste disco é a própria School's Out, porque de resto, se trata de um disco com diversas influências, e a principal base do disco, na minha opnião é muito mais puxada para o Rock Psicodélico do que qualquer outra coisa.
Tentarei descrever abaixo faixa por faixa:
School's Out
O riff de entrada é um dos mais conhecidos do Rock, aposto que todo mundo, sendo ligado ou não no meio do Rock, ja ouviu essa abertura ao menos uma vez na vida,
A música é simplismente pegajosa, desde os primeiros riffs de guitarra, aos coros de crianças cantando os refrões, ideia que inspirou o Pink Floyd mais pra frente em Another Brick on the Wall Part II (sempre achei essa música uma releitura de School's Out, tanto no que se refere ao tema tratado, como nas prórpias ideias colocadas no som).
E por falar em guitarra, a diverso execuções de solinhos de interlúdio ao longo da música, vale a penas conferir, as linhas de baixo também estão muito bem colocadas na música.
Luney Tune
A música seguinte, confesso que senti uma certa dificuldade em descrever, ja que há um uso bem diversificado de instrumentos e influências, tais como guitarras, violinos, dando a música uma certa alma "Beatles".
Gutter Cat vs The Jets
Essa pra mim é a melhor música do disco, ela é baseada num clássico musical do cinema Cult, West Side Story. inclusive um dos temas do filme é tocado na música, The Jet Song, com direito aos clássicos estalar dos dedos e tudo.
Cena do filme West Side Story de Arthur Laurents, que virou um clássico da cultura Pop ao dar uma nova cara ao estilo antigo dos filmes musicais típicos da Broadway, e que também inspirou a música Gutter Cat vs the Jets

A música tambem tem um certo clima psicodélico, (foi o que eu disse, School's Out é psicodelia pura), a cozinha bateria e baixo nesta música é simplismente fantástica, assim como o trabalho dos teclados. As linhas vocais de Alice Cooper caminham de forma bem representativa, dando um resultado final simplismente fantástico.
Street Fight
Essa é simplismente uma continuação da música acima, é uma sequência de notas feitas no baixo ao som de coisas quebrando e miados de gatos, simulando uma briga.
Blue Turk
Essa pra mim é um outro grande destaque do disco, apesar de não ser muito conhecida nem entre os mais fans da Tia, essa música é uma aula de bom gosto, desde o começo com as linhas de baixo bem atenuantes, ao seu andamento meio Blues/Jazz, com Rock Psicodélico. Simplismente fantástica.
A bateria é legal, assim como as linhas de guitarra, presente com muitos efeitos legais de estúdio
Os instrumentos foram muito bem explorados, a guitarra, o teclado, o baixo, o saxofone, mostrando um entrosamento fantástico.
My Stars
Gosta de Rock Progressivo ? Pois bem, esta música é um prato cheio, assim como Luney Tune, é uma música que tambem utiliza de várias formas estílisticas diversificadas, o uso dos pianos se torna bem notável na música, mas o grande destaque mesmo vai para as guitarras, usadas de forma bem melódica, com belíssimas sequência de notas executadas.
Public Animal #9
Esta música possui uma das linhas vocais mais agressivas do Alice Cooper, com direito a rosnados e tudo, tornanado-a a mais visceral música do disco.
Além disso temos uma boa linha de bateria e teclado que acompanham a música.
Alma Matter
Esta pra mim é a música mais fraca do disco, mas nem de longe posso considera-lá ruim, ela é uma música muito boa, cantada de forma mais cadenciada e gravada num som mais abafado que as demais, o que a deixa muito interessante e com uma certa "alma própria".
Grande Finale
Essa é a música que termina este grande trabalho, trata-se de uma espécie de "meddley" das músicas do disco, dando uma roupagem própria aos ritmos e estilos explorados no disco, inclusive o tema "The Jet Song" é tocado.
O mas o mais interessante na música de encerramento do disco é que ela, apesar de ser uma espécie de "meddley", ela tem um tema próprio muito legal que é executado ao longo da música, o andamento do tema é bem ao estilo Blues/Jazz/Psicodélico de Blue Turk, e neste tambem, a banda explora muito bem as guitarras, e os efeitos de estúdios típicos do disco.
Enfim, não posso dar uma nota menor que 10 para este disco.


Baixe a música Gutter Cats vs The Jets pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/125902900/Alice_Cooper_-_School_s_Out_-_03_-_Gutter_Cats_Vs._The_Jets.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.

domingo, 22 de junho de 2008

TMG 1

TMG 1

Músicas:

01.Oh Japan (Our Time Is Now) - 4:10
02.Everything Passes Away - 4:40
03.Kings For a Day - 3:46
04.I Know You by Heart - 3:33
05.I wish you were here - 4:18
06.The Greatest Show On Earth - 3:03
07.Signs of Life - 3:50
08.Red, White And Bullet Blues - 4:53
09.Trapped - 3:40
10.My Alibi - 4:14
11.Wonderland - 4:18
12.Train, Train - 5:43
13.Two of a Kind - 5:03
14.Never Good-Bye - 3:07

Resenha:
Takahiro Matsumoto, guitarrista, produtor, arranjador e compositor. Conhece ? Não ?
Imagine então um cara capaz de reunir no mesmo projeto Eric Martin (Mr. Big), Jack Blades (Night Ranger, Damn Yankees), e Brian Tichy (Pride & Glory, Slash`s Snakepit), além de ganhar o respeito e a admiração de caras como Marty Friedman, Eddie Van Halen e Steven Tyler.
Deu pra perceber que apesar da pouca popularidade que ele tem fora do Japão, ele definitivamente não é qualquer um.
TMG I é um disco lançado em 23 de Junho de 2004, e explora um lado bem "moderninho" do Rock, sem que isso atrapalhe o bom desenvolvimento melódico do disco, que é bem puxado para o Hard.
A musica de abertura, Oh Japan (Our Time is Now), mostra isso bem, a abertura pode não agradar os mais tradicionalista, e não vai agradar mesmo, pois começa com manipulações de som típicas daquelas que os Djs fazem, e que você ouve com frequência em músicas de bandas como Linkin Park e Slipknot.
Não apenas isso, a introdução ainda tem algumas melodias cantadas faladas que ressalvam num RAP, coisa para fazer qualquer fan ranzinza de Hard Rock retirar o CD do Player e numca mais ouvi-lo.
Independente de que você goste ou não destes recursos, tente ouvir o disco com mais atenção, a primeira faixa tem por exemplo muitas coisas boas e foi uma das que eu mais gostei, ela tem uma melodia bem marcante, e vale apena ouvir, se ainda sim não gostar, paciência, eu gostei.
Por falar em melodias cantadas, a desse disco são bem marcantes e pegajosas, praticamente todas as músicas são assim e a boa performace de Eric Martin tambem ajuda bastante.
É o típico disco que dá para gostar na primeira ouvida, é bastante radiofônico, serio mesmo, ser fisgado pelas melodias deste disco é algo muito facil, tanto que da primeira vez que eu ouvi me empolguei bastante, e cheguei a tentar fazer uma resenha deste disco (antes desta), dando uma nota muito mas alta do que eu acho que realmente mereça, foi meio coisa de momento mesmo, acabei exagerando muito nas qualidades do play, e constatei que já na segunda ouvida, as melodias parecem ter perdido um pouco da magia em comparação a primeira audição, então resolvi esperar um pouco, me familiarizar mais com o disco, e só assim escrever esta resenha.
Não que eu deixei de gostar do disco, o disco na minha opnião ainda é todo muito bom, acho que a única que eu não gostei muito foi I Know You By Heart, mas é um bom disco sim, e tenho certeza que ainda vou ouvi-lo muitas vezes na vida.
Para quem curte um Hard Rock temos varias melodias legais, e que possivelmente irá agradá-lo mais como Everything Passes Away, Trapped, Signs of Life, Kings for a Day, entre outras, alem de I Wish You Were Here, Red White and Bullet Blues e Wonderland que são das melhores.
Uma música em especial me fisgou, e devo tratar dela em especial aqui, trata-se da a sexta faixa, The Greatest Show On Heart.
Acho que de todas as músicas é a mais expressiva, parece muito a musiquinha tema do cenário da Chun-Li no Street Fighter 2... ahuahuahuaha...
Mas sem brincadeira, essa talvez tenha sido a musica que eu mais gostei no disco, no meio de toda simplicidade, algo me chamou a atenção, acho que apenas a utilização de uma ideia bem caricata de um tema melodico típico tornou ela pra mim uma música especial, e de todas, foi a que eu demorei mais para enjoar.
Eu sei que muitos de vocês vão discordar de mim ao ouvi-la, mas fazer o quê, esta é a música que mais ouço no disco, não sei porque bem exatamente eu prefira ela as outras, mas eu prefiro, normalmente eu preferiria musicas como Everything Passes Away, I Wish You Were Here e Wonderland, mas nesse caso não, nem tente achar um porquê, eu desisti de achar um.
Enfim, é um disco bom. Nota 7,5. Valeu Harvey por me apresentar a banda!

Baixe a música Oh Japan (Our Time is Now) pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/124321798/01_-_Oh_Japan__Our_Time_Is_Now_.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.

domingo, 8 de junho de 2008

No Earthly Connection

No Earthly Connection

Músicas:

01.Music Reincarnate, Part I: The Warning - 8:19
02.Music Reincarnate, Part II: The Maker - 3:34
03.Music Reincarnate, Part III: The Spaceman - 4:03
04.Music Reincarnate, Part IV: The Realisation - 4:17
05.Music Reincarnate, Part V: The Reaper - 7:55
06.The Prisoner - 7:01
07.The Lost Cycle - 7:02

Resenha:
Lançado em 1976, No Earthly Connection é um disco conceitual e o 6º álbum da carreira solo de Rick Wakeman
Apesar de possuir temas belíssimos, e uma excecução fantástica, foi um disco bem subestimado na época, e acabou não vendendo muito.
Pelos planos de Rick o disco seria um álbum duplo, mas a gravadora não liberou o dinheiro necessário.
O disco é absurdamente bom, tanto no que se refere a performace de Wakeman sempre demonstrando muito bom gosto e pureza técnica, tanto quanto no que se refere a performace do vocalista, que é fantástica.
A temática em torno do disco envolve questões ligadas a assuntos como vida fora do planeta terra (dai vem o nome, No Earthly Connection, que em bom potuguês significaria algo como "Sem conexão com a terra).
O grande destaque do disco é a suite Music Reincarnate divida em 5 partes magníficas, que alternam em momentos doces, com muitos efeitos de produção e interlúdios magníficos.
O grande destaque vai para o tema de The Maker, que é um dos mais marcantes que eu já ouvi. Isso sem contar toda a estrutura melódica da música, muito bonita, concerteza um dos pontos altos do disco.
A qualidade nas outras músicas se mantem neste mesmo nível altíssimo, não tenho onde por defeitos.
Bem, desta vez meu comentário foi breve, mas espero ter ajudado e depertar a curiosidade em conhecer o disco.

Nota 10.

domingo, 1 de junho de 2008

Under the Sign of Black Mark

Under the Sign of Black Mark

Músicas:

01.Nocturnal Obeisance - 01:28
02.Massacre - 02:39
03.Woman of Dark Desires - 04:06
04.Call from the Grave - 04:53
05.Equimanthorn - 03:42
06.Enter the Eternal Fire - 06:57
07.Chariots of Fire - 02:47
08.13 Candles - 05:17
09.Of Doom... - 03:45
10.Outro - 00:25

Resenha:
Under the Sign of the Black Mark é o 3° disco do Bathory, lançado em 1987 e considerado por muitos como o melhor trabalho da banda.
Este foi o disco que o Bathory começou a deixar um pouco o Black Metal mais tradicional em busca de contornos mais épicos.
Não que a intensidade e a brutalidade do Black Metal não estejam mais presente nas composições de Quorthon, ela apenas ganhou uma forma mais trabalhada e definida, para desespero dos tr00-Norwegian-Black-Metallers.
O disco inicia com Nocternal Obesiance, que é uma introdução de pouco menos de 2 minutos mas que ja mostra que banda ja se distanciava mais da forma mais tradicional de composição de Metal Extremo.
A mixagem com edição de som, introduzindo na música efeitos sonoros é algo que se torna bem constante ao longo de todo o disco, então prepare-se para os efeitos de sonoros.
A música seguinte, Massacre, é a coisa mais tradicionalista que eu ouvi no disco, ela tem um andamento eufórico, e cru, como as musicas de Black Metal costumam ter mesmo.
Em seguida desta, temos talvez um dos maiores clássicos da banda, Woman of Dark Desires, uma música baseada em ninguem menos que a Condessa de Bathory, uma nobre dama do século XVI que ficou conhecida como uma das mulheres mais perversas e sanguinárias que a humanidade conheceu.
Uma das coisas mais interessante do disco é o uso do teclado, e nesta música há um bom uso dele.
Call From the Grave segue com contornos mais épicos, uma das melhores do disco, e Equimanthorn, a música seguinte, esta entre as minhas preferidas do estilo.
A sexta faixa é o grande destaque e a maior surpresa do disco, Enter the Eternal Fire, é uma música épica de quase 7 minutos que resume toda agressividade e a climática do disco.
Chariots of Fire segue com uma climática introdução e 13 Candles retorna novamente com o clima épico.
Of Doom e Outro encerram o disco, de apenas 35 minutos mas totalmente grandioso em seu universo.

Baixe a música Equimanthorn pelo link abaixo:

http://rapidshare.com/files/119388714/Bathory_-_Equimanthorn__Under_The_Sign_Of_The_Black_Mark_.mp3.html

Qualquer problema com o link, deixe seu comentário aqui que eu resolvo o problema.

Caso você interesse pelo disco inteiro, deixe aqui seu comentário com seu e-mail e te mandarei o disco através de um link para o Rapidshare.


Notas do Blog:

Não é a intenção deste blog prejudicar o artista de nenhuma forma, este blog apenas visa a divulgação de seu trabalho. Portanto, se você baixar o disco e se interessar, comprometa-se a comprá-lo.

Não apenas para valorizar o trabalho do artista, mas pelo bem de sua própria audição. A qualidade do som no MP3 é bem inferior a de um disco de verdade.

Não sou cabeça dura, nem hipócrita... não vou dizer que o MP3 é um retrocesso total... porque atravez dele se conhece muita coisa...

MP3 é bom !
Retrocesso pra mim é ficar só no MP3... a experiência de ouvir uma musica onde todos os elementos estão todos bem nitidamente definidos é outra coisa.