Algumas Considerações

domingo, 4 de maio de 2008

The Dark Ride

The Dark Ride

Músicas:
01.Beyond the Portal – 0:45
02.Mr. Torture – 3:28
03.All over the Nations – 4:55
04.Escalation 666 – 4:24
05.Mirror Mirror – 3:55
06.If I Could Fly – 4:09
07.Salvation – 5:43
08.The Departed (Sun Is Going Down) – 4:37
09.I Live for Your Pain – 3:59
10.We Damn the Night – 4:07
11.Immortal– 4:04
12.The Dark Ride – 8:52

Resenha:
Esta resenha foi escrita por Eddie Rodrigues
Helloween. Aquela banda que inventou o Metal Melódico, que lançou os clássicos "Keeper of the Seven Keys, Pt 1 e 2", que lançou ao mundo o talendo de Michael Kiske. Que trocou de vocalista e manteve o nível, muito embora tenha mudado um pouco sua sonoridade... você vai ouvir falar do Helloween sempre, mas engraçado que quase sempre por esses motivos acima, além das pessoas que odiaram a "terceira parte do Keepers" ou que acham que a banda já não lança nada que preste faz tempo. Então, cabe á mim fazer a resenha desde que, na minha opinião (se algum animal tiver a cara-de-pau de discutir gosto pessoal comigo, vou mandar tomar em todos os furos do corpo) é o melhor álbum da carreira do Helloween.
Após a desnecessária introdução com Beyond the Portal, o Helloween te dá um soco no estômago com Mr.Torture. Uma das músicas mais pesadas da carreira da banda, com uma atuação brilhante de todos os membros. Sem deixar o nível cair, a banda aposta em melodia, mas mantendo o peso, com All Over the Nations. Bumbo duplo comendo solto, velocidade, agudos... mas a música é boa, e não adianta ficar brabinho.
Se alguém ainda achava que o Helloween era repetitivo, calou a boca com Escalation 666, o tipo de música que você não reconhece o autor até o vocalista abrir a boca. Um riff ultra arrastado e extremamente pesado. Roy Z caprichou na produção desse álbum, muito mais do que em vários outros álbuns de sua carreira.
Melodia e peso definitivamente são as marcas desse álbum. Mirror Mirror é mais uma prova disso. Contando até com violão, sem deixar as guitarras de lado, a música possui um refrão particularmente cativante. E depois, o que vem?
Como diz King Diamond em um trecho da música The Candle: "AND FAROOOOFAAAAA!" (piada interna, não tentem entender). If I Could Fly foi o carro-chefe do álbum. Com uma introdução de piano grudenta, uma levada interessante e um refrão que faz você cantar o resto do dia. Muita gente odeia essa música, mas é uma balada muito boa, ninguém pode negar. E também não podem negar que o Helloween tentou fazer algo que a lembrasse com seu novo single, As Long As I Fall.
E dá-lhe melódico! Salvation é a próxima, e novamente os bumbos frenéticos guiam a música. E o refrão cantado em coro, típico do melódico, marca a música. Não dá pra deixar de destacar o peso das guitarras. Parabéns, Roy Z! Só não sinto tanto a falta dele como produtor porque Charlie Bauerfeind é um ótimo profissional.
The Departed (Sun Is Going Down), música de autoria de Uli Kursch (outro que foi muito bem substituido, mas continua mantendo minha preferência... nunca escondi que é meu baterista favorito), tem uma levada arrastada, teclados de fundo que dão um clima bem interessante á música. E o refrão mata á pau!
Início com baixo e bateria, seguida de guitarras de peso, volta a levada sem guitarras, entra o vocal, entram as guitarras e SHAZAM! Eis uma música excelente, uma das minhas favoritas da carreira da banda! I Live for Your Pain é marcante, e é uma pena que seja pouco reconhecida ou comentada. Á seguir, a música que me introduziu ao metal (não me introduziu porra nenhuma, vai introduzir na sua mãe), We Damn the Night. Muito embora eu já tivesse contato com bandas como o Kiss, foi á partir dessa música que muitas portas se abriram para mim. A música? Segue a linha das já citadas All Over the Nations e Salvation. Bumbo duplo, refrão foda...
Immortal é a outra balada do álbum. Destaque para seu refrão interessante. Não é uma música ruim, longe disso. Mas passa um pouco batida perto de tantas músicas excelentes. The Dark Ride fecha o álbum, com uma introdução meio circense, excelentes riffs, partes mais melódicas... não dá pra descrever ela toda, são mais de oito minutos de uma faixa-título digna de fechar essa obra-prima. Eu poderia citar as faixas-bônus, como Deliver Us From Temptation ou The Madness of the Crowds, mas estou com preguiça. Então, você que se foda.
Resumindo: Músicos fodas, produção foda, músicas fodas... pena que a própria banda meio que renega esse álbum. Paciência!

Nota 10.

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