Algumas Considerações

sábado, 26 de julho de 2008

Songs of Middle Earth - Inspired By the Lord of the Rings

Songs of Middle Earth - Inspired By the Lord of the Rings

Músicas:

1. The Shire (9:39)
2. The Old Forest (6:30)
3. Rivendell (2:40)
4. The Great River (5:11)
5. Lothlorien (4:57)
6. The Misty Mountains (6:25)
7. Helms Deep (5:34)
8. Rohan (5:03)
9. Minas Truth (11:13)
10. The Grey Havens (4:06)

Total Time: 61:18


Resenha:
Bem, antes de começar a ler esta resenha, quero deixar clara algumas coisas sobre este disco.
Primeiro, que este disco não faz parte da discografia oficial de Rick Wakeman, este é apenas uma coletânea com músicas de discos como Seven Wonders of the World e Heritage Suite.
Segundo, que apesar de parecer ter várias músicas novas, não se engane, a única coisa que foi feita neste disco é pegar músicas já existentes e renomeá-las.
Bem, independente dessa duvidosa edição, este disco foi uma das minhas melhores e mais agradáveis audições ultimamente, uma surpresa pra mim, pois nunca pensei que iria me envolver tanto com um disco tão picareta como este.
Em seu decorrer encontramos belíssimas peças instrumentais, mostrando uma musicalidade fantástica, com muito virtuosismo e pureza técnica, envolvendo muito do New Age pela climatização e sutileza das mesmas.
Todas as músicas encorporam poucos elementos, assim conseguimos perceber cada um deles com mais clareza.
The Shire é que dá abertura ao disco, minha preferida, com um tema principal muito bonito e muito bem desenvolvido, Rick Wakeman mostra um sensibilidade musical muito apurada e consegue desenvolver uma excelente e variada melodia instrumental.
Depois disto temos, The Old Forest, com uma base de tons mais graves ao fundo, a música se desenvolve sem um tema bem definido como foi feito em The Shire.
O teclado de Rick Wakeman sempre construindo uma melodia bastante agradável e dinâmica.
Para quebrar um pouco esse clima New Age, totalmente presente no disco, ele conta com algumas belíssimas passagens de piano em seu decorrer, a musica que segue a anterior é a primeira delas, Rivendell.
Depois dela temos The Misty Mountains, uma música densa onde se ganham contornos bem sombrios, com a utilização de tons bem graves na base principal.
Ouvimos também ela se encorpando em tons mais belos, devido a performace de Wakeman, construindo sua melodia no tom de teclado que é bem caracteristico do disco, sempre muito dinânico, comunicando-se perfeitamente com a base instrumental de outros tons dos outros sintetizadores presente na música.
Helms Deep, é pra mim uma das melhores surpresas do disco, possuindo uma das mais interessantes performaces técnicas de Wakeman em todo o disco.
Depois da interessantíssima música anterior, temos novamente uma belissima passagem de piano, Rohan.
Terminada, o disco segue com Minas Truth - o certo seria Minas Tirith, mas a picaretagem do disco é tanta que nem pra renomear certo as músicas eles serviram.
Independente da gafe cometida no nome da música, é uma musica boa, com sons de flauta feito pelo sintetizador - sim, alguns sintetizadores são capazes de reproduzir sons de flauta, ou qualquer instrumento, devido a possibilidade de microfonação deles.
Algo que me chamou a atenção nesta música (além do nome errado) é que em um certo momento da música há uma especie de Blues, enfim, acho que estou ficando louco, vou terminar logo esta resenha antes que eu surte.
E para terminar, nada melhor que mais uma passagem de piano, The Grey Havens bem sutil e bonita.
O disco é muito bom, o seu defeito é ser um disco picareta, e infelizmente algumas músicas parecem ter uma proposta musical muito semelhante, o que deixa o disco com aquele ar de "redundância"...


Mas mesmo assim eu recomendo...

2 comentários:

Gibran Lahud disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Gibran Gay =D Mano